OLHAR URBANO
FRAGMENTOS
A minh’alma se fragmenta
Na ausência do calor, do amor
Na presença inconstante de afeto
Que fere e destrói a autoestima.
A minh’alma fragilizada
Pela leviandade de outrora
Pela vontade ferida
E a ilusão preterida.
A minh’alma consumida
Por utopias vagantes
De certo não sei a hora
Nem tanto o real prazer.
A minh’alma fragmentada
Alem da abstração
Não sei juntar os pedaços
Não sei se ajuntarão...
... pelo menos os fragmentos.
Sanderley Lobato – 20/01/2009, 00h20min.