Agente teria comentado operação em sala de aula
Para o superintendente da PF em Amapá, Anderson Rui Fontel, a decisão de permitir a Eike acesso ao processo, prejudicou as investigações. Para ele, não havia razão para o TRF concordar com a solicitação:
- Não havia razão para esse pedido ser aceito: não tinha constrangimento contra ninguém, nenhum deles estava preso. É um processo sob segredo de Justiça. Se toda pessoa que se acha suspeita de investigação recorrer para ter acesso aos autos, não tem razão o trabalho de investigação do Ministério Público nem da polícia. Quem perde é a sociedade.
Antes de recorrer ao TRF, os advogados da MMX entraram com uma petição na própria PF de Macapá pedindo acesso aos documentos. Foram ainda à Justiça Federal do Amapá com o mesmo pedido. Ambos foram negados. Na petição, os advogados alegaram que, há dois meses, um agente da PF, que é professor numa faculdade de Direito de Macapá, teria dito numa sala de aula que haveria a operação e que diretores da MMX seriam presos. Uma das alunas presentes era mulher de um diretor e contou ao marido a suposta revelação do professor.
Segundo a PF, o agente teria apenas feito um comentário genérico contra a atuação das mineradoras no Amapá. Há dois meses, a PF ainda não tinha decidido pedir a prisão dos envolvidos e acredita que nenhum agente diria isso publicamente. Os investigadores consideram esse argumento um pretexto e acreditam que houve vazamento de informação de outra forma, o que será apurado internamente.
Na sexta-feira, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Macapá. Foram feitas apreensões de documentos e computadores nas residências de Braz Josaphat, auditor fiscal da Receita Federal, lobista e que trabalhou na campanha eleitoral do atual governador Waldez Góes (PDT); Ruben Bemerguy, ex-procurador-geral do Estado; Guaracy Campos Farias, que foi integrante da comissão especial de licitação da estrada de ferro; e também na Secretaria estadual de Planejamento. O secretário à época dos fatos, em 2006, era o hoje deputado federal Jurandil Juarez.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
INFUNDADA
O Empresário Eike Batista chama a operação de INFUNDADA, e de erro imenso, e que terá como patrono o ex-ministro da justiça Marcio Bastos, com o objetivo de questionar a atuação da Policia Federal.
Pobre pode,
Rico não,
Pobre vai pra cadeia,
Rico contrata ex-ministro.
PODE?
Pode...
Pobre pode,
Rico não,
Pobre vai pra cadeia,
Rico contrata ex-ministro.
PODE?
Pode...
VAZAMENTO
Segundo o Globo on line, de hoje, 16 a Policia Federal teve que antecipar a operação toque de Midas, contra a Mineradora MMX porque dois dias antes, o TRF concedeu liminar autorizando os advogados da empresa a terem acesso aos autos da investigação.
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