OLHAR URBANO
OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS NO AMAPÁ,
Desvenda, infidelidades conjugais do atual governador, CRIMES e um dossiê que serviria para chantagear a AMANTE de Pedro Paulo.
Infidelidade e traição....
Um enredo de fazer inveja a qualquer diretor do primeiro mundo.
No Amapá, o atual governador, alem de manter uma família, ainda tinha tempo para uma AMANTE, jovem e DESCUIDADA, segundo a Policia Federal.
“Amante do governador foi peça chave para chegar aos envolvidos”
Bruno Paes Manso – O Estado de S.Paulo
Por ser governador de Estado, ter sido vice e secretário estadual da Saúde nos últimos oito anos de governo, Pedro Paulo Dias (PP) tinha foro privilegiado, o que dificultava o acesso a seus segredos. Apesar das suspeitas, Pedro Paulo não podia ter o telefone grampeado. Mas havia a jovem Lívia Bruna Gato de Melo, pouco mais de 20 anos, amante do governador e servidora da Secretaria de Estado da Saúde. Foi quando a Polícia Federal percebeu que tinha nas mãos um grande trunfo.
Desde o ano passado, com autorização da Justiça, o telefone dela passou a ser monitorado pela PF em conversas que orientaram investigações, ajudaram a compreender quem é quem no esquema e a confirmar suspeitas sobre crimes que vinham sendo cometidos pelo grupo contra o Estado. Além de a amante ter papel importante no pagamento das supostas propinas, o telefone de Lívia era usado pelo governador, casado e pai de dois filhos, para falar sobre eventuais negociatas.
Pelas interceptações, foi possível saber que a Secretaria da Saúde estava sem dinheiro para pagamentos de contratos, compra de material e até para o salário dos servidores. Foi também pelo telefone de Lívia que o núcleo de inteligência da PF descobriu que, apesar da falta de verba na pasta, o casal fazia viagens de lazer a Belém com dinheiro da secretaria. Nas conversas, os dois combinam ir à Praia de Salinas dizendo que iam tratar de assuntos em São Paulo.
Passagem. Em outro diálogo, quem pede à moça passagem para Cuiabá (MT) é o irmão do governador, o ex-deputado estadual Benedito Dias, indiciado em 2007 pela PF na Operação Sanguessuga. Uma mão lavava a outra. O irmão do governador não deixava de retribuir os favores da amante do governador. Mesmo que fosse à base dos bons conselhos. Em uma escuta, em conversa com a colega de pasta, Gracinete, Lívia conta que Benedito Dias sugeriu a ela que saísse do Amapá. O motivo era um dossiê que vinha sendo preparado pela mulher de Pedro Paulo (que ela apelidou de Barbie) e que seria entregue aos adversários políticos se o caso extraconjugal prosperasse.
A amante pondera com a colega que Benedito garantiu a ela que ficasse tranquila porque o salário de servidora da Saúde continuaria pingando na conta mensalmente. Para arrematar a conversa, as duas confidentes ainda comentam sobre um contrato irregular na Secretaria da Saúde de mais de R$ 1 milhão.
Descuidada, ela acabou orientando os policiais a prestarem atenção em outro suspeito, assessor informal do governador, responsável por fazer os pagamentos nos bancos pela Saúde. “Cadê o doutor?”, pergunta o funcionário a Lívia. “Ele está doido atrás de ti. Tem um depósito de R$ 20 mil para fazer agora”, ela responde. O funcionário percebe que era perigoso dar continuidade à conversa.
“Tá ficando doida?”, ele pergunta. “Desculpa”, ela fala e depois cai no riso.
As conversas também permitiram testemunhar um governador em plena fase de enriquecimento. O casal conversava sobre os novos investimentos do político. Pedro Paulo diz ao telefone que se atrasou porque teve que ir à sua fazenda no Oiapoque. O governador lamenta que a criação de búfalos não estava se adaptando ao sal que ele vinha usando.
sábado, 18 de setembro de 2010
MILHOMEN
OLHAR URBANO
Operação Mãos limpas REVELA participação de Deputado Federal MILHOMEM no esquema.
Segundo matéria jornalística da Redação Terra datada do dia 17 de setembro, após depoimentos de testemunhas do caso Mãos Limpas, o Deputado Federal Evandro Milhomem também fazia parte do esquema.
“Depoimentos de uma testemunha da Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal (PF), indicam que o ex-governador do Amapá Waldez Góes (PDT), candidato ao Senado, recebia uma propina de R$ 500 mil por mês para manter um contrato de fornecimento de alimentos aos presos do Estado. A afirmação é do assessor jurídico da Secretaria da Segurança Pública do Amapá Luiz Mário Araújo de Lima, que cooperou com a PF entre novembro de 2009 e maio deste ano. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Ao todo, 18 pessoas foram presas na Operação Mãos Limpas, no último dia 1º, acusadas de envolvimento em um esquema de desvios de recursos públicos no Amapá. Entre os presos está o atual governador, Pedro Paulo Dias (PP). Segundo Lima, a fraude no Instituto de Administração Penitenciária do Estado (Iapen) era "orquestrada" por Góes, sua mulher, Marília, pelo deputado federal Evandro Milhomen (PCdoB) e por Francisco Odilon Filho, empresário e dono da Mecon, que fornece as refeições para os presos. Em novembro, Lima disse que "teve conhecimento de fraude" e que os recursos "desviados do contrato seriam direcionados a Góes", que "receberia em torno de R$ 500 mil mensais". O assessor pediu para ser beneficiado pela delação premiada e ter sua pena amenizada, em troca de colaboração com as investigações.”
Operação Mãos limpas REVELA participação de Deputado Federal MILHOMEM no esquema.
Segundo matéria jornalística da Redação Terra datada do dia 17 de setembro, após depoimentos de testemunhas do caso Mãos Limpas, o Deputado Federal Evandro Milhomem também fazia parte do esquema.
“Depoimentos de uma testemunha da Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal (PF), indicam que o ex-governador do Amapá Waldez Góes (PDT), candidato ao Senado, recebia uma propina de R$ 500 mil por mês para manter um contrato de fornecimento de alimentos aos presos do Estado. A afirmação é do assessor jurídico da Secretaria da Segurança Pública do Amapá Luiz Mário Araújo de Lima, que cooperou com a PF entre novembro de 2009 e maio deste ano. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Ao todo, 18 pessoas foram presas na Operação Mãos Limpas, no último dia 1º, acusadas de envolvimento em um esquema de desvios de recursos públicos no Amapá. Entre os presos está o atual governador, Pedro Paulo Dias (PP). Segundo Lima, a fraude no Instituto de Administração Penitenciária do Estado (Iapen) era "orquestrada" por Góes, sua mulher, Marília, pelo deputado federal Evandro Milhomen (PCdoB) e por Francisco Odilon Filho, empresário e dono da Mecon, que fornece as refeições para os presos. Em novembro, Lima disse que "teve conhecimento de fraude" e que os recursos "desviados do contrato seriam direcionados a Góes", que "receberia em torno de R$ 500 mil mensais". O assessor pediu para ser beneficiado pela delação premiada e ter sua pena amenizada, em troca de colaboração com as investigações.”
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