OLHAR URBANO
“EU TAMBÉM QUERO ENTRAR NO ANGU…”
Seria cômico senão fosse trágico
Todo mundo que vem ao Amapá quer se dar bem...
Por aqui neguinho recebe apoio pra tudo, é filme de índio, de japones, de pé rapado...
Até o professor IVAN CARLO que não é daqui também quer um pouco da farinha...
Eu também NECA MACHADO AMAPAENSE DA GEMA quero entrar no angu do Sarney...
“Sem ser jornalista com formação acadêmica, escrevi 2000 mil matérias jornalísticas, DUAS MIL MATERIAS, 500 biografias de pioneiros que a maioria já morreu e o que escrevi está aqui... “
Mandei um PROJETO para publicação de livros infantis para serem distribuídos nas escolas GRATUITO, ou seja de GRAÇA e NUNCA RECEBI UM DOCUMENTO sequer da Secretaria de cultura do Amapá, mandei o mesmo PROJETO PARA O DEPUTADO EIDER PENA, só publicar porque os livros já estão prontos, são pesquisas de mitologia exclusivamente do Amapá para as futuras gerações conhecerem, e tem até professor copiando a idéia que é MINHA... PODERIA SERVIR PARA A REELEIÇÃO DELE, se fosse inteligente.... Mas????????????
Não será publicado, a não ser que eu venda a minha casa, e isso eu não vou fazer.
IVAN CARLO encaminha uma carta cheia de interesses pessoais para o Sarney...
“Senador José Sarney.
Farinha pouca, meu pirão primeiro!
Senador José Sarney,
Solicitamos a vossa senhoria a quantia de dois milhões de reais para a realização de um edital de apoio ao áudio-visual amapaense (documentários e curtas -metragens).
Sabemos que recentemente o senhor conseguiu valor equivalente para que a cineasta Tizuka Yamazaki gravasse uma parte de seu filme Amazônia Caruana no Amapá. Entendemos que a liberação desse dinheiro não traz qualquer tipo de contribuição para a cultura amapaense e nem mesmo cria empregos na região (a não ser para peões que carregam equipamentos).
A Amazônia sofre até hoje com a mentalidade criada sobre a região, segundo a qual tudo que é bom vem lá de fora e aos amazônidas cabem apenas as sobras e o trabalho braçal. Essa visão se reflete até mesmo na cultura, já que a imagem que se tem divulgado sobre a região é de pessoas que vêm de fora, de alienígenas, que, infelizmente, ainda contam com o apoio de políticos da região.
Ao contrário do apoio a cineastas de outras regiões, a criação de um edital de apoio à produção áudio-visual amapaense tem os méritos de contribuir para que os habitantes da região tenham voz e consigam comunicar sua cultura para o mundo, invertendo a lógica do que tem acontecido até o momento. Além disso, a criação do edital geraria empregos na região, empregos para pessoas que nasceram ou vivem no Amapá.
“Assim, solicitamos a Vossa Senhoria o valor de dois milhões de reais para a realização de edital de fomento à cultura áudio-visual, incluindo documentários e curtas-metragens”.
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