NATAL
Crianças carentes do Amapá receberam de uma voluntária da Policia Militar do Amapá, presentes neste Natal, e pelos seus sorrisos observamos que realmente os presentes tiveram um sabor especial de alegria.
ESTAMOS EM NOVO BLOG< no facebook tambem,www.blogdanecamachado.blogspot.comnecanomundo.blogspot.com,quitutesdaneca.blogspot.com>floresdaneca.blogspot.com Neca Machado - (Bacharel em Direito Ambiental, administradora Geral, Especialista em Educação Profissional,Licenciada plena em pedagogia, Jornalista Colaboradora com DRT e artista plastica ( necamachado@hotmail.com)
JULIELE
Uma cantora comum sem uma voz extraordinária capaz de conquistar um publico que goste de seu estilo, mas, não acho que é a melhor revelação do Amapá, por aqui tem aparecido muita gente ruim que quer um lugar ao sol. Sonhar nos proporciona viajar por um universo de ilusões, talvez venda um MILHÃO, talvez consiga aparecer no Faustão...
Um pouco de humildade não faz mal a ninguém.
CANTORA COMUM
Comprei o CD da Cantora amapaense JULIELE, e não me decepcionei, mas, penso que foi feito um estardalhaço e muita euforia no lançamento de seu cd. As interpretações tornam-se repetitivas e ela ousa modificar seu estilo “num som de brega” em Miudezas que faria sucesso no festival do camarão, talvez esta faixa poderia ser o carro chefe tucuju.
ORQUESTRA PRIMAVERA
Macapá recebeu um presente adiantado de Natal na noite do ultimo sábado, a ORQUESTRA PRIMAVERA reuniu os melhores ARTISTAS amapaenses para presentear o publico amante da musica de qualidade, lá estavam entre eles: Lea, Zé Miguel, Amadeu Cavalcante, NIVITO, Agesandro Rego, e Anete Peixoto.
POEMA PARA ALCYR
Por: Neca Machado
Em: 13.12.2007
O SABIÁ E A SEMENTE
Este Sabiá madrugador
Transpôs:
Janelas, portais, mares, e rios,
Voou distante, tão longe.
Quebrou e rompeu desafios.
E com o sol das manhãs,
Desceu na minha janela.
Que visão mais bela
E pueril.
E me trouxe a SEMENTE
Da vida,
Da luz,
Da esperança,
E de uma saudade.
Este SABIÁ,
Que tem cheiro de CIO.
Veio ao som dos batuques,
Com o cheiro das açucenas,
De abril,
Com o embalo das morenas
Com a reza das novenas,
Dos Campos do Laguinho,
Com o cheiro das mangas maduras
Da safra de Dezembro
Sutil.
Este SABIÁ!
Com a cor do sol
Do Equador tropical,
Do Equinócio das águas,
É o SABIÁ do amor,
Desta Nega Fulô.
Sua SEMENTE,
Tem nome de flor,
De desejo,
De cheiro de Mato,
De orvalho molhado,
É sua Nega Fulo.
Sua SEMENTE,
Tem cheiro de CIO,
Provoca arrepio,
É puro desafio.
Excita por assovio.
Sua SEMENTE,
Brota em solo
Floreal,
Juvenil,
Febril.
Sua SEMENTE ama este SABIÁ,
Que lembra do mar,
Das marés,
Das ondas senhoras,
E da mansidão dos igarapés.
Este SABIÁ é Senhor,
Das vontades,
Saudades,
Desejos contidos,
Escondidos,
E seu canto
Deságua,
Entranha,
Desbrava,
Arranha
E passeia na teia
Desta pobre aranha.
E seu grito vem,
Como a Pororoca,
Sem medo,
Destruindo,
Consumindo,
Sorrindo,
E se vai...
E sua SEMENTE,
Sobrevive
A mais este ai.
Sua SEMENTE vive,
Se desnuda,
Desabrocha
Numa fenda da rocha,
Feito um cristal.
Sua SEMENTE,
Resiste, persiste,
Ao tempo,
A saudade,
As lembranças,
A dor,
A desesperança,
E de sua janela
Insiste em brotar.
Sua SEMENTE,
O quer,
Quer sol,
Água,
Orvalho molhado,
Quer seu sorriso encantado,
Quer seus braços estendidos,
Afago de sua mão,
Quer seu cheiro de cio,
Quer somente
Um pedaço do seu coração.
Sua SEMENTE cresce,
Brota viçosa,
Ergue-se pelas manhãs
Preguiçosa.
Torna-se frondosa.
E se estende pelos cantos
Deixando um encanto no ar.
No recanto de uma saudade.
Olhando frestas sobre florestas.
Ergue-se sobre mares,
Lugares,
Busca um caminho,
Um porto seguro,
Neste escuro.
Deste SABIÁ.
Sua SEMENTE,
Banha-se,
Com água de poço,
Revela seus segredos à mãe do rio,
Sente arrepios.
Conhece segredos de uma magia
Lança-se sobre janelas imaginarias,
Em busca de seu SABIÁ.
Sua SEMENTE faz versos,
Mostra reversos
Tem sonhos,
Sente cheiro de saudade
Do seu SABIÁ.
Este SABIÁ
Da cor divinal, celestial,
Angelical,
Tão natural,
Com sabor do açaí, de cupuaçu,
De bacuri...
Tão animal.
Com seu canto irracional.
Que pousa atrevido na minha janela,
No meu sofrimento,
No meu quintal.
Este SABIÁ é gente,
Tem pensamentos,
É generoso,
Doce,
Torna-se degustativo.
E sua SEMENTE
Tem incertezas,
Lamenta,
E faz sonetos,
Nas entrelinhas
Ponteia
Norteia,
Vagueia,
E fita seus olhos de mel,
Contemplativos,
No seu SABIÁ.
Que entre janelas ao vento,
Portais e murais,
Lagos, florestas e igarapés,
Teima em voar.
E sua SEMENTE,
Se cobre
De lagrimas,
De mantos de santos,
De encantos
E desejos,
Viajando em canções
Que a fazem lembrar do seu SABIÁ. (lê, lê, lê.........)
E sua SEMENTE
Viaja
Devagarzinho
Por um mar acima, e um mar abaixo,
Como um menino,
Que abriu os olhos
Pelas frestas de uma janela
Esperando um presente de Natal.
E este SABIÁ
Viajante,
Andante
Errante,
Torna-se distante,
Do seu penar.
Mas na seiva desta SEMENTE
Que insiste
Em sobreviver
Em plagas tucujus,
Sua imagem a faz florir.
Crescer,
E fazer
Novas sementes
Para este amor
Se eternizar.
Sem amarras,
Mordaças,
“Então tá SABIÁ!”
E da minha janela,
Eu vi Bem-te vis,
Vi chuva de inverno
Imaginei janelas ao vento
E quase cheguei ao céu.
Não fui leviana
Somente insana.
Buscando uma canção
Pra me confortar.
“Então ta SABIÁ”, (lê, lê, lêlê........)
ESTE CANTO FICOU SOMENTE NO PAPEL.
Com a bela lembrança de um SABIÁ.
Chamado ALÇYR.
A Escola Gabriel de Almeida Café recebeu o terceiro lugar na classificação geral do PREMIO JOVEM EMPREENDEDOR do Amapá, através de um projeto elaborado por técnicos que compõem a área de Gestão de Negócios, a aluna responsável por este feito foi Elaine Conceição com projeto de customização de roupas.
PARABENS.
AMAPÁ
DEPUTADO MOISES SOUZA
CONVITE
Por favor Deputado Moises Souza, o senhor quer ser PREFEITO DE MACAPÁ?
Venha conhecer as maravilhas do POÇO DO MATO:
FEZES, DENGUE, MALARIA, HEPATITE, VIOLENCIA, ASSALTOS, DROGAS...
Não foi somente a minha perna que sofreu com hematomas, meu corpo também está cheio de doces lembranças e os meus óculos quebraram, mas alguém vai pagar pelo prejuízo.
AMAPÁ
DEPUTADO MOISES SOUZA
CONVITE
Por favor Deputado Moises Souza, o senhor quer ser PREFEITO DE MACAPÁ?
Venha conhecer as maravilhas do POÇO DO MATO:
FEZES, DENGUE, MALARIA, HEPATITE, VIOLENCIA, ASSALTOS, DROGAS...
Não foi somente a minha perna que sofreu com hematomas, meu corpo também está cheio de doces lembranças e os meus óculos quebraram, mas alguém vai pagar pelo prejuízo.
AMAPÁ
DEPUTADO MOISES SOUZA
CONVITE
Por favor Deputado Moises Souza, o senhor quer ser PREFEITO DE MACAPÁ?
Venha conhecer as maravilhas do POÇO DO MATO:
FEZES, DENGUE, MALARIA, HEPATITE, VIOLENCIA, ASSALTOS, DROGAS...
Não foi somente a minha perna que sofreu com hematomas, meu corpo também está cheio de doces lembranças e os meus óculos quebraram, mas alguém vai pagar pelo prejuízo.
AMAPÁ
DEPUTADO MOISES SOUZA
CONVITE
Por favor Deputado Moises Souza, o senhor quer ser PREFEITO DE MACAPÁ?
Venha conhecer as maravilhas do POÇO DO MATO:
FEZES, DENGUE, MALARIA, HEPATITE, VIOLENCIA, ASSALTOS, DROGAS...
Porém a minha queda não será em vão, pedi ao Ministério Publico Federal, fiscalização para as verbas destinadas a novas passarelas, o que não contemplou a MINHA PONTE, minha porque ela tirou um pedaço de minha perna, então nós duas agora temos uma cumplicidade.
AMAPÁ
DEPUTADO MOISES SOUZA
Gostaria de parabenizar o Deputado MOISES SOUZA pelo premio recebido em outras plagas pela defesa do MEIO AMBIENTE TUCUJU.
ACONTECE QUE ELE DESCONHECE a realidade dos impactos ambientais causados por aqui, ele questiona que devemos conhecer para defender, mas em primeiro lugar eu o CONVIDO para vir ao POÇO DO MATO, onde há mais de 15 anos defendo uma causa em prol da memória deste logradouro.
DEPUTADO, na semana passada CAI na ponte, sim, cai na PONTE que atravessa a avenida Mãe Luzia no bairro do Laguinho, ela está deteriorada, destruída, o lago cheio de FEZES, Mato por todo lado, a área de ressaca toda invadida...
E a minha perna toda cheia de hematomas.
SERIA COMICO SE NÃO FOSSE TRAGICO
VENHA CAIR NA PONTE TAMBÉM.
CONVIDEM O PRESIDENTE LULA PARA CONHECER O POÇO DO MATO, PARA ELE RETORNAR AS SUAS ORIGENS HUMILDES.
AMAPÁ
DEPUTADO MOISES SOUZA
Gostaria de parabenizar o Deputado MOISES SOUZA pelo premio recebido em outras plagas pela defesa do MEIO AMBIENTE TUCUJU.
ACONTECE QUE ELE DESCONHECE a realidade dos impactos ambientais causados por aqui, ele questiona que devemos conhecer para defender, mas em primeiro lugar eu o CONVIDO para vir ao POÇO DO MATO, onde há mais de 15 anos defendo uma causa em prol da memória deste logradouro.
DEPUTADO, na semana passada CAI na ponte, sim, cai na PONTE que atravessa a avenida Mãe Luzia no bairro do Laguinho, ela está deteriorada, destruída, o lago cheio de FEZES, Mato por todo lado, a área de ressaca toda invadida...
E a minha perna toda cheia de hematomas.
SERIA COMICO SE NÃO FOSSE TRAGICO
VENHA CAIR NA PONTE TAMBÉM.
CONVIDEM O PRESIDENTE LULA PARA CONHECER O POÇO DO MATO, PARA ELE RETORNAR AS SUAS ORIGENS HUMILDES.
AMAPÁ
DEPUTADO MOISES SOUZA
Gostaria de parabenizar o Deputado MOISES SOUZA pelo premio recebido em outras plagas pela defesa do MEIO AMBIENTE TUCUJU.
ACONTECE QUE ELE DESCONHECE a realidade dos impactos ambientais causados por aqui, ele questiona que devemos conhecer para defender, mas em primeiro lugar eu o CONVIDO para vir ao POÇO DO MATO, onde há mais de 15 anos defendo uma causa em prol da memória deste logradouro.
DEPUTADO, na semana passada CAI na ponte, sim, cai na PONTE que atravessa a avenida Mãe Luzia no bairro do Laguinho, ela está deteriorada, destruída, o lago cheio de FEZES, Mato por todo lado, a área de ressaca toda invadida...
E a minha perna toda cheia de hematomas.
SERIA COMICO SE NÃO FOSSE TRAGICO
VENHA CAIR NA PONTE TAMBÉM.
MAIS UM NA MULTIDÃO...
Desprestigiado com o povo afrodescendente Waldez Góes não é mais o mesmo dos anos de eleição onde recebia abraços da comunidade negra no Amapá, por ocasião da Missa dos Quilombos ocorrida na UNA no Laguinho, ele passou despercebido e era tratado com indiferença. Para muitos pioneiros era MAIS UM NA MULTIDÃO.
Autora: NECA MACHADO
SOU UMA AMAZÔNIDA!
Ao nascer no norte do Brasil, na fronteira com a Guiana francesa ao sabor do vento do maior rio de água doce do mundo, o Amazonas, me considero UMA AMAZÔNIDA em sua plenitude.
Minha terra também tem Palmeiras, parodiando o poeta nacional, e pelo seu solo pátrio os pássaros que aqui gorjeiam também são cantadores. Por minhas entranhas os senhores da floresta abençoaram-me com suas ervas miraculosas e num magnífico cenário desta paisagem singular, me fortaleço continuamente fazendo com que meu sangue nativo circule com a força de meus ancestrais indígenas e africanos. SOU UMA AMAZÔNIDA!
SOU UMA AMAZÔNIDA!
Por cultivar minha origem
Por amar minha raiz
Por debruçar-me sobre este solo,
Com a força motriz.
De quem sabe de sua historia
De quem ama o seu País.
SOU UMA AMAZÔNIDA!
Sentada nas embarcações
Caminhando sobre bolsões...
Cultivando o meu solo
Preservando minha fonte,
Sou deste solo errante
Como o maestro lapidante,
Que nas águas barrentas
Deste torrão tucuju
Descobre seu diamante.
SOU UMA AMAZÔNIDA!
De vagidos cristalinos
De soberbo coração,
Que navego andarilha
Pelos campos altaneiros,
Deste solo trigueiro
Fincado no meio do mundo,
Abençoado e profundo.
SOU UMA AMAZÔNIDA!
Nascida na maior Floresta
Sentindo o vento na testa
Fazendo de minha aquarela,
Uma verdadeira festa.
Pedindo sempre a benção
De meus deuses e padroeiros,
Para que nunca pereça.
Em momentos traiçoeiros.
SOU UMA AMAZÔNIDA!
Voando em asas imaginarias
Como uma Fênix nortista
Que nunca perde de vista,
O chão de sua raiz.
Posso caminhar tão longe
Que sempre volto faceira,
Para minha terra altaneira
No norte deste País.
SOU UMA AMAZÔNIDA!
Que desce nossas ladeiras,
Que se extasia por inteira,
Com as manifestações
Que varam noites a fio
Neste recanto sutil,
Onde o som do Batuque
Penetra na carne
Cortando em golpes certeiros
Lembranças de meus pioneiros.
No vai e vem do equinócio.
Como animais no CIO.
SOU UMA AMAZÔNIDA!
Banhada com água benta
Apaixonada por pimenta
Que se embrenha nas matas
Cortando nossos afluentes,
Como a lamina luzente
De um viajeiro andante
Debruçado sobre sabores
Desta terra singular
Onde cheiros e paladares
São divinos manjares
De Deuses do alem mar.
SOU UMA AMAZÔNIDA!
De pés na areia
Na lama
Na chuva,
Na maré.
Na calçada,
Na verdejante floresta,
Desta terra abençoada,
Por uma linha imaginaria cortada
Na beira de um Igarapé.