sábado, 31 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
4412
OLHAR URBANO
NECA MACHADO
Para Deputada Federal 2010, PRP- 4412
DEFINITIVAMENTE, para desespero de muitos como um tal de Olívio sem sobrenome que resolveu que sou sua inimiga, Somos candidata a Deputada Federal 2010.
Sou uma amapaense de verdade, nascida no coração do Laguinho, CORAJOSA, sem MEDO, mas, não sou COVARDE.
Covardes se escondem atrás de pseudônimos, sem mostrarem suas competências, por isso sou corajosa. Alem de ser técnica, tenho conhecimento cientifico e MUITO.
03 graduações, 02 especializações, 15 seminários internacionais de administração de cidades, 2000 artigos publicados.....
terça-feira, 27 de julho de 2010
IMENA
OLHAR URBANO
IMENA
MULHERES NEGRAS recebem homenagens na Igreja de São Benedito.
Em um momento espiritual singular neste ultimo Domingo,25 o IMENA, Instituto de Mulheres Negras do Amapá participou de uma celebração singular na Igreja de São Benedito, em um momento de Mudança, onde o celebrante Padre Daniel, enfatizou que a “CULTURA não pode se separar da religião”,
PARABENS PELA MUDANÇA DE OPINIAO.
domingo, 25 de julho de 2010
PROPOSTAS
OLHAR URBANO
PROPOSTAS DA NECA SE ELEITA DEPUTADA FEDERAL 2010
• REPRESENTAR com dignidade o POVO AMAPAENSE, sem ser caricata, IRRESPONSAVEL, e acima de tudo HONRAR minha raiz.
• Como BACHAREL EM DIREITO, tenho a obrigação de elaborar LEIS que respeitem os DIREITOS dos brasileiros e rever através de emendas parlamentares as necessidades das mudanças de Leis antigas que ferem tais DIREITOS.
• Como MULHER, elaborar LEIS que traduzem o anseio de qualidade de vida as MULHERES.
• Como EDUCADORA, elaborar LEIS que traduzem o respeito a EDUCAÇÃO em sua plenitude e exercício.
• Como ARTISTA PLASTICA, elaborar LEIS para BENEFICIAR A CLASSE ARTISTICA DO AMAPÁ.
• Como BACHAREL EM DIREITO AMBIENTAL, rever todos os instrumentos INCONSTITUCIONAIS que ferem o MEIO AMBIENTE.
• COMO AMAPAENSE, buscar RECURSOS através de EMENDAS para DESENVOLVER O SETOR DE ENERGIA DO AMAPÁ. Trazendo energia, o desenvolvimento vem.
• COMO AMAPAENSE que ANDA pelas calçadas, buscar recursos para QUEBRAR TODAS AS ANTIGAS E FAZER UNIFORMIZAÇÃO;
sexta-feira, 23 de julho de 2010
OLHAR URBANO
Tomei a liberdade de transcrever do Blog do Fernando Canto, esta saudade de nosso querido LEO.
Morei em frente de sua casa no Laguinho e com a determinação de quem supera TUDO e quer vôos mais altos, ele foi em busca de seus SONHOS....
Os conquistou, mas pagou um preço muito alto, com a vida..
Para as pessoas que o amaram ficará a eterna lembrança de um VENCEDOR.
Esta crônica foi publicada no jornal “O Liberal Amapá”, logo após a morte do inesquecível amigo Leonardo de Almeida Vilhena, brutalmente assassinado em 22 de julho de 2002 em Brasília. Léo nasceu em Macapá em 06 de novembro de 1952. Era economista, professor, escritor (publicou dois livros de economia e contabilidade, os quais hoje ainda são referência de pesquisa na internet) e jornalista.
Faço questão de repeti-la aqui neste espaço, não só pela homenagem pessoal ao grande amigo, mas pelo esquecimento de pessoas que foram também suas amigas e, hoje, autoridades, não movem uma palha para dar ao Léo o seu lugar na história do nosso Estado, pelo que foi e pelo que merece, pela sua inquestionável contribuição técnica.
O TEXTO PREMIADO DO LÉO
Fernando Canto
Leonardo de Vilhena, amigo de infância e de adolescência era um exímio marchador dos desfiles do dia da Pátria. Puxava pelotão do GM como só ele. Era disciplinado e muito aplicado. Na escola, só tirava notas altas. Um grande futuro estava reservado para ele. Mesmo tímido Leonardo tinha um vasto círculo de amizades. Formou-se, à duras penas, como Bacharel em Economia e em Licenciatura em Geografia, em Belém. Trabalhou por anos com Planejamento no Governo do Amapá. Mestre em Orçamento Público pela Fundação Getúlio Vargas, tornou-se escritor e apaixonou-se pelo jornalismo. Começou novamente do zero: cursou Comunicação no Rio e foi lecionar jornalismo na UNB, onde ficou até este ano, quando viria para a UFPa.
Leonardo, o Léo, apesar de ter convivido com as tragédias de amigos, era um homem feliz. E mais feliz ficou quando ganhou o prêmio de Melhor Entrevista promovido pela Revista Imprensa, em julho de 1991. Léo publicou na Gazeta Mercantil o texto “Um Roxo não Presidenciável”, que transcreverei abaixo. Na sua dedicatória, falava que o texto era seu “primeiro prêmio jornalístico nacional”.
Da amizade das praças do Laguinho, por onde sonhamos o futuro do nosso povo, às farras no bairro do Trem, para onde se mudou com a família, até ao Rio de Janeiro e Brasília, onde nos encontramos por muitas vezes, ficou a marca eterna da admiração pelo Léo, um jornalista de talento que foi brutalmente arrebatado deste mundo, dez anos após o seu primeiro prêmio jornalístico. É inesquecível a frase que dizia à sua irmã Gracinha, quando chegávamos, a turma toda, para visitá-lo: “ - Mana, o pessoal do Laguinho tá aí”. Eis, então, o texto premiado de Leonardo Vilhena:
“UM ROXO NÃO PRESIDENCIÁVEL Já passou pela sua cabeça que existem também outras pessoas com “aquilo roxo” e que sempre vão estar no anonimato? Pois é, Severino Alves dos Santos, igualmente alagoano, garante que a cor de sua virilidade é a mesma de seu famoso conterrâneo. Só que diz isso de uma maneira diferente. Severino é poeta de literatura de cordel e assegura: “Também tenho aquilo roxo / Mas famoso não vou ficar / O meu roxo é mais humilde / Eu sei bem do meu lugar/”. Nascido há 45 anos no município de Olivença, em Alagoas, “terra dos chegantes, dos passantes, dos retirantes e dos poucos edificantes”, Severino, aos 10 anos, já estava no Rio de Janeiro, na luta pela sobrevivência. Casado com a prima Maria das Dores, 7 filhos, morando no bairro de Santíssimo, zona oeste, ex-pedreiro de construção civil, atualmente é ascensorista do Edifício França na Av. Presidente Vargas. Simpático, comunicativo, envolvente, Severino è aquele tipo “figura” que as pessoas costumam dizer: “Se você não existisse teria que ser inventado”. Para Márcio Batista, estagiário de um escritório de engenharia no 8º andar do Edifício França, o ascensorista é a sabedoria personificada. “O Sevé é meu amigão. Quando estou com problemas ele me dá conselhos muito úteis”, afirma. São conselhos, receitas, simpatias, orações, sugestões, horóscopos, opiniões meteorológicas, palavras de apoio e carinho. Enfim, o conselheiro-mor do prédio. Cláudia de Almeida, secretária no 11º, lembra que num determinado dia de verão, às duas da tarde, elevado lotado, todos calados, mal humorados, pingandos de suor. Severino arrisca: “É uma frente fria que veio lá do Ceará”. Gargalhada geral.
Apesar de ter apenas o primário incompleto, Severino se expressa com desenvoltura e com um vocabulário de fazer inveja a muito letrado. Um detalhe: é leitor assíduo da Gazeta Mercantil e discute finanças como ninguém. Cristina Toledo, economista de uma financeira no 10º andar, adora discutir novas medidas econômicas com Sevé e não lhe poupa elogios. “Ele tem um senso crítico muito apurado, é inteligente, perspicaz e de um poder de síntese impressionante”, afirma com carinho. Ainda sobre economia, Severino é fã ardoroso da ex-ministra Zélia. Admirava a personalidade forte e a coragem com que enfrentava os grandes cartéis, que segundo ele, ainda são os responsáveis pelo caos na economia brasileira. E no sobe e desce do elevador improvisa ao novo ministro: “Ministro Marcílio, eu lhe peço / Acabe logo com a inflação / O povo não agüenta mais / De tanta judiação / Vamos acabar morrendo / Todos de inanição”.
Os versos do poeta também têm seu lado erótico – quase pornô – que se manifesta às sextas-feiras, durante os chopinhos após o expediente. Aí a inspiração libidinosa vem à tona. Para aquela moça bonita que vai passando, Sevé ensaia: “Menina casa comigo / Que não morre de fome / Lá em casa tem uma pinta / Nós dois mata e nós dois come / De dia tu come a pinta / De noite o pinto te come”. A erotização aumenta na mesma proporção dos chopps tomados. Os bons companheiros das “saideiras” garantem que alguns versos são verdadeiras obras primas e que mereciam constar de uma antologia de poesia erótica. Ninguém duvida.
Mas Sevé não é nenhum Don Juan. É notória a fama de Das Dores que, discretamente, o mantém sob suas rédeas. Aliás, Severino faz questão de ressaltar que a fidelidade conjugal é uma de suas qualidades. “A patroa é a minha cara-metade, me completa em todos os sentidos”, garante.
Voltando à cor ora em moda, Severino acha que se fosse ele que saísse por ai dizendo que tem “aquilo roxo”, seguramente iria ser chamado de vulgar, grosseiro, Paraíba e assim por diante. Mas como foi “Ele” que falou, a coisa virou modismo e qualquer dia vai ser tema de mini-série na Globo. Meio magoado, de brincadeirinha avisa: “Vou deixar de ser poeta / Não vale a pena não / Se o “Homem” pode tudo / E vai pra televisão / Os meus versos so servem / Para fazer figuração / Tudo está me deixando / Sem nenhuma inspiração”.
Um “figuraço”, sem dúvida! (Leonardo de Vilhena).”
Tomei a liberdade de transcrever do Blog do Fernando Canto, esta saudade de nosso querido LEO.
Morei em frente de sua casa no Laguinho e com a determinação de quem supera TUDO e quer vôos mais altos, ele foi em busca de seus SONHOS....
Os conquistou, mas pagou um preço muito alto, com a vida..
Para as pessoas que o amaram ficará a eterna lembrança de um VENCEDOR.
Esta crônica foi publicada no jornal “O Liberal Amapá”, logo após a morte do inesquecível amigo Leonardo de Almeida Vilhena, brutalmente assassinado em 22 de julho de 2002 em Brasília. Léo nasceu em Macapá em 06 de novembro de 1952. Era economista, professor, escritor (publicou dois livros de economia e contabilidade, os quais hoje ainda são referência de pesquisa na internet) e jornalista.
Faço questão de repeti-la aqui neste espaço, não só pela homenagem pessoal ao grande amigo, mas pelo esquecimento de pessoas que foram também suas amigas e, hoje, autoridades, não movem uma palha para dar ao Léo o seu lugar na história do nosso Estado, pelo que foi e pelo que merece, pela sua inquestionável contribuição técnica.
O TEXTO PREMIADO DO LÉO
Fernando Canto
Leonardo de Vilhena, amigo de infância e de adolescência era um exímio marchador dos desfiles do dia da Pátria. Puxava pelotão do GM como só ele. Era disciplinado e muito aplicado. Na escola, só tirava notas altas. Um grande futuro estava reservado para ele. Mesmo tímido Leonardo tinha um vasto círculo de amizades. Formou-se, à duras penas, como Bacharel em Economia e em Licenciatura em Geografia, em Belém. Trabalhou por anos com Planejamento no Governo do Amapá. Mestre em Orçamento Público pela Fundação Getúlio Vargas, tornou-se escritor e apaixonou-se pelo jornalismo. Começou novamente do zero: cursou Comunicação no Rio e foi lecionar jornalismo na UNB, onde ficou até este ano, quando viria para a UFPa.
Leonardo, o Léo, apesar de ter convivido com as tragédias de amigos, era um homem feliz. E mais feliz ficou quando ganhou o prêmio de Melhor Entrevista promovido pela Revista Imprensa, em julho de 1991. Léo publicou na Gazeta Mercantil o texto “Um Roxo não Presidenciável”, que transcreverei abaixo. Na sua dedicatória, falava que o texto era seu “primeiro prêmio jornalístico nacional”.
Da amizade das praças do Laguinho, por onde sonhamos o futuro do nosso povo, às farras no bairro do Trem, para onde se mudou com a família, até ao Rio de Janeiro e Brasília, onde nos encontramos por muitas vezes, ficou a marca eterna da admiração pelo Léo, um jornalista de talento que foi brutalmente arrebatado deste mundo, dez anos após o seu primeiro prêmio jornalístico. É inesquecível a frase que dizia à sua irmã Gracinha, quando chegávamos, a turma toda, para visitá-lo: “ - Mana, o pessoal do Laguinho tá aí”. Eis, então, o texto premiado de Leonardo Vilhena:
“UM ROXO NÃO PRESIDENCIÁVEL Já passou pela sua cabeça que existem também outras pessoas com “aquilo roxo” e que sempre vão estar no anonimato? Pois é, Severino Alves dos Santos, igualmente alagoano, garante que a cor de sua virilidade é a mesma de seu famoso conterrâneo. Só que diz isso de uma maneira diferente. Severino é poeta de literatura de cordel e assegura: “Também tenho aquilo roxo / Mas famoso não vou ficar / O meu roxo é mais humilde / Eu sei bem do meu lugar/”. Nascido há 45 anos no município de Olivença, em Alagoas, “terra dos chegantes, dos passantes, dos retirantes e dos poucos edificantes”, Severino, aos 10 anos, já estava no Rio de Janeiro, na luta pela sobrevivência. Casado com a prima Maria das Dores, 7 filhos, morando no bairro de Santíssimo, zona oeste, ex-pedreiro de construção civil, atualmente é ascensorista do Edifício França na Av. Presidente Vargas. Simpático, comunicativo, envolvente, Severino è aquele tipo “figura” que as pessoas costumam dizer: “Se você não existisse teria que ser inventado”. Para Márcio Batista, estagiário de um escritório de engenharia no 8º andar do Edifício França, o ascensorista é a sabedoria personificada. “O Sevé é meu amigão. Quando estou com problemas ele me dá conselhos muito úteis”, afirma. São conselhos, receitas, simpatias, orações, sugestões, horóscopos, opiniões meteorológicas, palavras de apoio e carinho. Enfim, o conselheiro-mor do prédio. Cláudia de Almeida, secretária no 11º, lembra que num determinado dia de verão, às duas da tarde, elevado lotado, todos calados, mal humorados, pingandos de suor. Severino arrisca: “É uma frente fria que veio lá do Ceará”. Gargalhada geral.
Apesar de ter apenas o primário incompleto, Severino se expressa com desenvoltura e com um vocabulário de fazer inveja a muito letrado. Um detalhe: é leitor assíduo da Gazeta Mercantil e discute finanças como ninguém. Cristina Toledo, economista de uma financeira no 10º andar, adora discutir novas medidas econômicas com Sevé e não lhe poupa elogios. “Ele tem um senso crítico muito apurado, é inteligente, perspicaz e de um poder de síntese impressionante”, afirma com carinho. Ainda sobre economia, Severino é fã ardoroso da ex-ministra Zélia. Admirava a personalidade forte e a coragem com que enfrentava os grandes cartéis, que segundo ele, ainda são os responsáveis pelo caos na economia brasileira. E no sobe e desce do elevador improvisa ao novo ministro: “Ministro Marcílio, eu lhe peço / Acabe logo com a inflação / O povo não agüenta mais / De tanta judiação / Vamos acabar morrendo / Todos de inanição”.
Os versos do poeta também têm seu lado erótico – quase pornô – que se manifesta às sextas-feiras, durante os chopinhos após o expediente. Aí a inspiração libidinosa vem à tona. Para aquela moça bonita que vai passando, Sevé ensaia: “Menina casa comigo / Que não morre de fome / Lá em casa tem uma pinta / Nós dois mata e nós dois come / De dia tu come a pinta / De noite o pinto te come”. A erotização aumenta na mesma proporção dos chopps tomados. Os bons companheiros das “saideiras” garantem que alguns versos são verdadeiras obras primas e que mereciam constar de uma antologia de poesia erótica. Ninguém duvida.
Mas Sevé não é nenhum Don Juan. É notória a fama de Das Dores que, discretamente, o mantém sob suas rédeas. Aliás, Severino faz questão de ressaltar que a fidelidade conjugal é uma de suas qualidades. “A patroa é a minha cara-metade, me completa em todos os sentidos”, garante.
Voltando à cor ora em moda, Severino acha que se fosse ele que saísse por ai dizendo que tem “aquilo roxo”, seguramente iria ser chamado de vulgar, grosseiro, Paraíba e assim por diante. Mas como foi “Ele” que falou, a coisa virou modismo e qualquer dia vai ser tema de mini-série na Globo. Meio magoado, de brincadeirinha avisa: “Vou deixar de ser poeta / Não vale a pena não / Se o “Homem” pode tudo / E vai pra televisão / Os meus versos so servem / Para fazer figuração / Tudo está me deixando / Sem nenhuma inspiração”.
Um “figuraço”, sem dúvida! (Leonardo de Vilhena).”
quarta-feira, 21 de julho de 2010
4412
OLHAR URBANO
NECA MACHADO 4412 PRP
Para Deputada Federal 2010
Nós precisamos como Amapaense que somos MUDAR essa rotina de política de mentiras, é hora de repensarmos em outras opções.
EU SOU ESSA OPÇÃO 4412
Se você esta descontente, entre nessa corrente de insatisfações e vamos MUDAR essa historia.
Não desperdice seu voto, nem vote em BRANCO, vote em NECA MACHADO, uma Mulher de Coragem que sem MEDO se expõe para MUDAR O AMAPÁ.
Sou uma opção com competência, que conhece o AMAPÁ e tem muito a contribuir.
VISTA ESSA CAMISA
Solte sua revolta e MUDE essa historia.
Em Brasília tem muito incompetente, vamos mudar essa pagina de um circo que você ajudou a construir.
MUDE,
SE REVOLTE, EU ESTOU AQUI
NECA MACHADO
4412 PRP
4412
OLHAR URBANO
O que faz um Deputado Federal?
Os deputados federais têm como principais responsabilidades representar o povo brasileiro, elaborar leis e fiscalizar a aplicação do dinheiro público. Também são prerrogativas da Câmara dos Deputados, entre outras coisas, a autorização para instauração de processo contra o Presidente e Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; a tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas no prazo constitucional.
Rotina do Parlamentar
A rotina do parlamentar na Casa divide-se fundamentalmente em atividades em plenário e nas comissões.
Os dias em que há maior atividade na Casa são terça, quarta e quinta-feira, quando há Ordem do Dia (votações) em Plenário e trabalho das comissões.
A Ordem do Dia é o momento da sessão em que são analisados e votados os projetos em pauta. Elas acontecem nas tardes de terça-feira e quarta-feira, nas manhãs e de quinta e, às vezes, nas manhãs de sexta. Neste momento, o trabalho das comissões precisa ser interrompido e os deputados devem se dirigir ao Plenário. Nas segundas e sextas, acontecem as sessões ordinárias não-deliberativas, sem votações, mas com discursos dos parlamentares.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
4412
OLHAR URBANO
NECA MACHADO 4412 PRP
Para Deputada Federal 2010
Nós precisamos como Amapaense que somos MUDAR essa rotina de política de mentiras, é hora de repensarmos em outras opções.
EU SOU ESSA OPÇÃO 4412
Se você esta descontente, entre nessa corrente de insatisfações e vamos MUDAR essa historia.
Não desperdice seu voto, nem vote em BRANCO, vote em NECA MACHADO, uma Mulher de Coragem que sem MEDO se expõe para MUDAR O AMAPÁ.
Sou uma opção com competência, que conhece o AMAPÁ e tem muito a contribuir.
VISTA ESSA CAMISA
Solte sua revolta e MUDE essa historia.
Em Brasília tem muito incompetente, vamos mudar essa pagina de um circo que você ajudou a construir.
MUDE,
SE REVOLTE, EU ESTOU AQUI
NECA MACHADO
4412 PRP
NECA MACHADO 4412 PRP
Para Deputada Federal 2010
Nós precisamos como Amapaense que somos MUDAR essa rotina de política de mentiras, é hora de repensarmos em outras opções.
EU SOU ESSA OPÇÃO 4412
Se você esta descontente, entre nessa corrente de insatisfações e vamos MUDAR essa historia.
Não desperdice seu voto, nem vote em BRANCO, vote em NECA MACHADO, uma Mulher de Coragem que sem MEDO se expõe para MUDAR O AMAPÁ.
Sou uma opção com competência, que conhece o AMAPÁ e tem muito a contribuir.
VISTA ESSA CAMISA
Solte sua revolta e MUDE essa historia.
Em Brasília tem muito incompetente, vamos mudar essa pagina de um circo que você ajudou a construir.
MUDE,
SE REVOLTE, EU ESTOU AQUI
NECA MACHADO
4412 PRP
sexta-feira, 16 de julho de 2010
INGRATO
OLHAR URBANO
RENIVALDO COSTA
Sem ética e sem respeito
Renivaldo Costa quando estava a frente da assessoria de comunicação do SETAP, AP vestia a camisa, foi só sair que resolveu soltar os cachorros em cima de seus ex patrões.
Sem papas na língua e sem respeito com quem pagava seu salário anteriormente recebeu criticas ferrenhas de um pai de estudante que não aceitou suas colocações em radio amapaense na tarde de hoje, 16.
Que o Prefeito de Macapá se cuide, deu a ele um novo cargo, se ele sair daí vai dar com a língua nos dentes e soltar a língua solta também.
NOTA ZERO.
RENIVALDO COSTA
Sem ética e sem respeito
Renivaldo Costa quando estava a frente da assessoria de comunicação do SETAP, AP vestia a camisa, foi só sair que resolveu soltar os cachorros em cima de seus ex patrões.
Sem papas na língua e sem respeito com quem pagava seu salário anteriormente recebeu criticas ferrenhas de um pai de estudante que não aceitou suas colocações em radio amapaense na tarde de hoje, 16.
Que o Prefeito de Macapá se cuide, deu a ele um novo cargo, se ele sair daí vai dar com a língua nos dentes e soltar a língua solta também.
NOTA ZERO.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
BRUNO
OLHAR URBANO
CASO BRUNO
De quem é a culpa (.......)
O MUNDO hoje se pergunta de quem é a culpabilidade pelo momento em que vive o talvez, ex goleiro do Flamengo Bruno.
BRUNO....
Coitado, vitima, culpado.....
São tantas as perguntas e adjetivos que psicólogos, e afins se desdobram para qualificá-lo.
BRUNO é vitima de um sistema explorador, irresponsável e da falta de PRUDENCIA de seus assessores.
Nasceu pobre, ascendeu rapidamente e sem EDUCAÇÃO, ética, conhecimento e respeito às NORMAS de conduta principalmente, se excedeu, sem limites, sem Controles, acabou atrás das grades.
Como ele, inúmeros PSEUDOS BRUNOS que de uma hora para outra sequer sabem o valor do dinheiro, sequer sabem das conseqüências de seus atos irresponsáveis.
ASCENDEM como jovens promessas de futuro, tanto no futebol, como na musica, e crescem,
conquistam PSEUDOS AMIGOS, fazem festas e farras, usam substancias psico ativas, fazem fama rapidamente entre as jovens MULHERES ávidas por um futuro melhor, e ai...
Dá no que dá!
Sem ASSESSORIA TECNICA.
Perdem dinheiro, poder e TRABALHO.
Acabam na cadeia, sem amigos e sem advogados
E as MULHERES....
ELAS TAMBEM SOMEM...
Existem inúmeros BRUNOS neste momento sofrendo suas dores e suas frustrações, seus medos e seus arrependimentos.
E lá estão psicólogos a debruçarem se sobre conceitos....
Para qualificar os pobres BRUNOS.
TALVEZ a culpa muita vezes seja dos empregadores, que os fazem ascender, os valorizam de imediato, os supervalorizam, e nem sequer lembram de um ASSESSOR TECNICO para orienta-los, a seguirem seus caminhos.
BRUNO talvez nem fale,
exerce o direito de permanecer calado, e talvez agora, nesse momento, inúmeros BRUNOS repensem suas atitudes.
TENHO PENA DOS BRUNOS...
CASO BRUNO
De quem é a culpa (.......)
O MUNDO hoje se pergunta de quem é a culpabilidade pelo momento em que vive o talvez, ex goleiro do Flamengo Bruno.
BRUNO....
Coitado, vitima, culpado.....
São tantas as perguntas e adjetivos que psicólogos, e afins se desdobram para qualificá-lo.
BRUNO é vitima de um sistema explorador, irresponsável e da falta de PRUDENCIA de seus assessores.
Nasceu pobre, ascendeu rapidamente e sem EDUCAÇÃO, ética, conhecimento e respeito às NORMAS de conduta principalmente, se excedeu, sem limites, sem Controles, acabou atrás das grades.
Como ele, inúmeros PSEUDOS BRUNOS que de uma hora para outra sequer sabem o valor do dinheiro, sequer sabem das conseqüências de seus atos irresponsáveis.
ASCENDEM como jovens promessas de futuro, tanto no futebol, como na musica, e crescem,
conquistam PSEUDOS AMIGOS, fazem festas e farras, usam substancias psico ativas, fazem fama rapidamente entre as jovens MULHERES ávidas por um futuro melhor, e ai...
Dá no que dá!
Sem ASSESSORIA TECNICA.
Perdem dinheiro, poder e TRABALHO.
Acabam na cadeia, sem amigos e sem advogados
E as MULHERES....
ELAS TAMBEM SOMEM...
Existem inúmeros BRUNOS neste momento sofrendo suas dores e suas frustrações, seus medos e seus arrependimentos.
E lá estão psicólogos a debruçarem se sobre conceitos....
Para qualificar os pobres BRUNOS.
TALVEZ a culpa muita vezes seja dos empregadores, que os fazem ascender, os valorizam de imediato, os supervalorizam, e nem sequer lembram de um ASSESSOR TECNICO para orienta-los, a seguirem seus caminhos.
BRUNO talvez nem fale,
exerce o direito de permanecer calado, e talvez agora, nesse momento, inúmeros BRUNOS repensem suas atitudes.
TENHO PENA DOS BRUNOS...
terça-feira, 13 de julho de 2010
CRITICAS
OLHAR URBANO
CURTAS DA NECA
ARTIGO REJEITADO
Vergonhoso que um ESCRITOR local ao ver seu artigo rejeitado em um blog, parta para criticas a jornalistas.
ARTIGOS são pessoais
Que publique em um blog pessoal.
Vivemos em uma democracia
Eu tenho um BLOG MEU
A minha cara e com as minhas colocações.
Assumo o que escrevo e não publico ARTIGO de ninguém.
NOTA ZERO
CURTAS DA NECA
ARTIGO REJEITADO
Vergonhoso que um ESCRITOR local ao ver seu artigo rejeitado em um blog, parta para criticas a jornalistas.
ARTIGOS são pessoais
Que publique em um blog pessoal.
Vivemos em uma democracia
Eu tenho um BLOG MEU
A minha cara e com as minhas colocações.
Assumo o que escrevo e não publico ARTIGO de ninguém.
NOTA ZERO
PROCESSOS
OLHAR URBANO
CURTAS DA NECA
Jornalista amapaense das manhãs da radiofonia local, receberá ENXURRADA de processos por CONSTRANGIMENTO de candidatos nessa eleição.
Na manha de hoje ridicularizava de sua maneira através de pesquisa no TSE a pagina de candidatos nessa eleição, para uns sorria dizendo que a foto estava trocada, de homem por mulher, noutros ria dizendo que a declaração de bens não batia e num candidato ria até que lhe colocaram cabelo....
MUITO GRAVE.
CURTAS DA NECA
Jornalista amapaense das manhãs da radiofonia local, receberá ENXURRADA de processos por CONSTRANGIMENTO de candidatos nessa eleição.
Na manha de hoje ridicularizava de sua maneira através de pesquisa no TSE a pagina de candidatos nessa eleição, para uns sorria dizendo que a foto estava trocada, de homem por mulher, noutros ria dizendo que a declaração de bens não batia e num candidato ria até que lhe colocaram cabelo....
MUITO GRAVE.
domingo, 11 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
FEDERAL
OLHAR URBANO
DEPUTADA FEDERAL
Definitivamente já somos candidata a deputada federal pelo AMAPÁ
CNPJ> 12.172.001-0001-00
Precisamos acreditar em MUDANÇAS
Em esperanças
Em alguém determinado a MUDAR a rotina de mentiras no Amapá.
Sou uma mulher de coragem
Sem dinheiro
Mas, com a capacidade de não TER MEDO de estar lado a lado da MUDANÇA.
TENHO VOZ
TENHO CONHECIMENTO>De gestão, educação, e de DIREITO.
SOU CORAJOSA
E espero que acreditem em mim.
TENHO ORGULHO DE SER AMAPAENSE DE VERDADE.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
IZABEL
OLHAR URBANO
LEMBRANÇAS DE UMA QUITANDEIRA
Era ela....IZABEL MACHADO
Minha Mãe, minha Heroína.
Minha Fortaleza, hoje Divina....
Por> Neca Machado – Bacharel em Direito Ambiental e escritora.
Trazida de Breves do Pará pelas embarcações modernas, cheias de caboclos ávidos por melhorias.
Ela aportou no Igarapé das Mulheres, era mais uma Mulher em busca de Paz, de amor, de esperança.
Izabel Machado...
Tornou-se, Quitandeira.
Com seus Balaios de bananas, e com o suor de sua lavra, educou sua prole, vendia e nutria, doutores do Amapá, dentre eles, Dr. Barbosa seu cliente especial, juntamente com Jacy Barata Jucá, do qual tornou-se comadre, era padrinho de uma de suas filhas.
Caminhou sobre os sabores e tornou-se QUITUTEIRA.
Os sabores do Igarapé em suas mãos multiplicavam, criavam olhares e em suas descobertas tornavam-se QUITUTES.
Eram as belas bananas transformadas em manjares, adornadas de cores, em uma aquarela tropical, onde a canela reinava soberana, e sua torta de Banana, deixava saliva no canto da Boca, de quem tinha a felicidade de descobri-la.
Ah! Nobre Princesa tucuju Izabel Machado.
Quanta saudade, quanta lembrança.
Uma verdadeira Heroína, cheia de sonhos e de simplicidade, uma pequena mulher na dimensão, nem tinha 01 metro e 50 cm, mas, tão grande em sua importância no Laguinho.
Gostava tanto do Poço do Mato que lá tinha um pequeno pomar de abacaxis.
Era mais uma de suas atividades>
Quitandeira, quituteira, Lavadeira, plantadeira.... De sonhos e de esperanças.
Que orgulho sinto de ti.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
ANIVERSARIO
segunda-feira, 5 de julho de 2010
DESABAFO
OLHAR URBANO
O desabafo de uma BOLSISTA INDIGNADA
CASSIA CERES.
Para refletir o quanto o crescimento profissional é DIFICIL, muitas vezes cheios de dores e lagrimas.
Daqui o incentivo a essa jovem que entre DESABAFOS e amarguras, talvez realmente consiga o primeiro Lugar.
Nada é fácil!
São essas PEDRAS NO CAMINHO que nos motivam a CONTINUAR.
Você é capaz, levante a cabeça, olhe nos olhos do ORIENTADOR e deixe ele perceber o quanto você é COMPETENTE.
CASSIA CERES
“Acordei hoje, pronta para entregar meu ralatório final de bolsa, ele está pronto e enorme (80 pg), para mim tava ótimo, mas para o meu orientador: UMA MERDA! ele me arrazou no parecer, PQP eu n fiz nada? eu fiz sim, meu relatório fiz sozinha, não aprendi nada com ele, porque ele sempre estava muito mais preocupado com outras coisas, e nunca se preocupou comigo.
Depois descobri que precizava imprimir 3 cópias do relatório, e não tinha tinta no IEPA, ai pedi para a minha sogra, mas ela não podia imprimir as três, ai liguei para minha mãe e pedi quase chorando para ela pagar minhas impressões, ela disse que sim e eu fui para casa. Porém chegando lá me dei conta da merda, eu não vou poder renover a bolsa, e ninguém vai me aceitar, ainda por cima decepcionei um monte de gente... nossa que fossa...
Ruim com bolsa, pior sem ela!
Mas vou dar uma jeito, afinal depois da apresentação do meu relatório, eu vou mandar ele se fuder e vou fazer de tudo para tirar primeiro lugar, para calar a boca dele.”
O desabafo de uma BOLSISTA INDIGNADA
CASSIA CERES.
Para refletir o quanto o crescimento profissional é DIFICIL, muitas vezes cheios de dores e lagrimas.
Daqui o incentivo a essa jovem que entre DESABAFOS e amarguras, talvez realmente consiga o primeiro Lugar.
Nada é fácil!
São essas PEDRAS NO CAMINHO que nos motivam a CONTINUAR.
Você é capaz, levante a cabeça, olhe nos olhos do ORIENTADOR e deixe ele perceber o quanto você é COMPETENTE.
CASSIA CERES
“Acordei hoje, pronta para entregar meu ralatório final de bolsa, ele está pronto e enorme (80 pg), para mim tava ótimo, mas para o meu orientador: UMA MERDA! ele me arrazou no parecer, PQP eu n fiz nada? eu fiz sim, meu relatório fiz sozinha, não aprendi nada com ele, porque ele sempre estava muito mais preocupado com outras coisas, e nunca se preocupou comigo.
Depois descobri que precizava imprimir 3 cópias do relatório, e não tinha tinta no IEPA, ai pedi para a minha sogra, mas ela não podia imprimir as três, ai liguei para minha mãe e pedi quase chorando para ela pagar minhas impressões, ela disse que sim e eu fui para casa. Porém chegando lá me dei conta da merda, eu não vou poder renover a bolsa, e ninguém vai me aceitar, ainda por cima decepcionei um monte de gente... nossa que fossa...
Ruim com bolsa, pior sem ela!
Mas vou dar uma jeito, afinal depois da apresentação do meu relatório, eu vou mandar ele se fuder e vou fazer de tudo para tirar primeiro lugar, para calar a boca dele.”
sábado, 3 de julho de 2010
TANUMA
OLHAR URBANO
Participe do CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E PLANEJAMENTO DE METAS, que tem como objetivos:
Capacitar o treinando para que ele possa administrar corretamente seu tempo, melhorando assim, sua produtividade e qualidade de vida,
além de orientá-lo na elaboração e busca de metas pessoais e profissionais, que o conduzirão, rumo ao sucesso nas áreas: física, mental, profissional,social, familiar e financeira.
O curso seguirá o seguinte programa:
- A relação entre o tempo e a vida profissional;
- Administrando o tempo, aumentando a produtividade e sua motivação para o sucesso e prosperidade.
- Técnicas para reduzir o stress e melhorar sua qualidade de vida;
- Como planejar suas metas e conquistar da excelência profissional e sucesso;
- Estratégias infalíveis para se alcançar, com êxito, suas metas pessoais e profissionais;
- Como melhorar seu networking e as suas perspectivas profissionais e negociais, administrando corretamente seu tempo;
- Obtendo sucesso e reconhecimento, sem precedentes, na sua vida profissional, social, familiar e financeira,
usando como bussola de direcionamento de vida e carreira as suas crenças e valores;
A quem se destina:
Gestores e executivos de empresas, empresários, gerentes, professores universitários, profissionais liberais e autônomos, estudantes, e todas as pessoas que queiram ser bem sucedidos na vida pessoal e profissional, administrando melhor o seu tempo, e obtendo melhor produtividade e mais qualidade de vida, além, de planejar estratégicamente suas metas para obter de sucesso na vida pessoal e profissional.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
BRASIL
OLHAR URBANO
O BRASIL VOLTA PRA CASA ENVERGONHADO
Com a presunção de quem passou longe da HUMILDADE, encerra sua carreira de treinador O TEIMOSO DUNGA.
O Brasil perde de 2x1 para a Holanda, um time que não era tão favorito assim, agora só resta eu torcer, para a ALEMANHA, porque meu esposo é ALEMÃO.
Por aqui ficaram uma serie de jovens jogadores, promessas de sucesso, e DUNGA levou um monte de velhos, arrogantes, cheios de estrelismos,
Deu no que deu.
VOLTA PRÁ CASA DE CABEÇA BAIXA.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
LAGUINHO
OLHAR URBANO
JOÃO SILVA , quem eu amo de verdade, escreve com o coração uma verdadeira devoção ao LAGUINHO.
João Silva
Amapaense, 63, jornalista sem formação acadêmica; começou como colunista em A Voz católica, em 1966; em 1967 foi comentarista e apresentador de programa esportivo na RDM; em 1970 transferiu-se para a Rádio Educadora onde permaneceu até quando a emissora foi fechada pela Revolução de 64; articulista, cronista, correspondente das revistas VEJA e PLACAR, diretor de jornalismo da Tv Amapá.
30-6-2010
LAGUINHO DO SAMBA E DO AMOR
João Silva
No tempo em que não havia Câmara Municipal, políticos vaidosos e mal assessorados, o macapaense mesmo ia usando a imaginação para dizer onde morava, onde trabalhava, onde se divertia, onde ficava isso, onde ficava aquilo.
Ruas, becos, animal de estimação, praças, bairros, morros, salão de festa, mangueira, baixada, esquina, bar e até baiuca, nada escapava da língua do povo que ia dando nome a cada pedacinho de Macapá, quase sempre homenageando moradores antigos ou figuras populares...Baixada da Maria Mucura, Burro do Pitaica, Beco do Abieiro, Mangueira do João Assis, Igarapé das Mulheres, Bar do Barrigudo, Bairro Alto, Morro do Sapo, só para lembrar.
Alcy Araújo falava muito no Laguinho do samba e do amor. Uma noite de boêmia tinha que começar no Berro d´Água, barzinho que ficava no canto do INSS. O poeta do cais tinha uma caída pelo bairro, achava o nome original, o povo alegre e amigo - ainda bem que Laguinho permaneceu Laguinho, mas depois que o poeta descansou chegou a ser ameaçado pelos reformistas de araque.
Falar em gente inspirada, sambista de respeito, meu amigo Carlos Peru teve a ideia, em ano de Copa do Mundo na Africa do Sul, de reunir os menestréis da Nação Negra para lembrar a decisão governamental que transferiu famílias de negros descendentes de escravos para a área que compreende hoje o bairro moreno da cidade.
As famílias moravam em casas toscas que ficavam na parte alta da margem do Rio Amazonas, numa Macapá paupérrima, cujas águas avançavam dentro da área urbana, já que não havia muro de arrimo. Janary Nunes queria o espaço para começar a construção de uma capital moderna, como sempre dizia.
Daí é que construiu o Grupo Escolar e a Praça Barão do Rio Branco, o Forum, o Posto de Puericultura, o prédio dos Correios, a residência oficial e casas em alvenaria para hospedar membros do primeiro escalão do governo, como João Telles, secretário-geral, e Uadih Charone, chefe da Guarda Territorial.
A decisão do primeiro governador do Amapá não foi tão simples assim como pode parecer. Ao descobrirem que as casas construídas por Nunes não seriam para pobres como eles, mas sim para gente graúda, os negros protestaram na caixa do marabaixo cantando Aonde Tu vais rapaz/Neste caminho sozinho/ Vou fazer minha morada lá nos campos do Laguinho!
Definitivo é que desde que essas famílias se juntaram para esculpir a face da Nação Negra onde permanecem até hoje, lá se foram sessenta e cinco anos muito bem lembrados pelo Carlos Peru, que nasceu laguinense, e mora no coração do Laguinho.
Difícil lembrar todo mundo, mas entre vivos e mortos me atreveria a dizer que o Laguinho é a cara do Sacaca, do Mestre Julião, do Lourenço Tavares, do Falconiery, do João de Paula, e da Tia Macica; lembra o suingue da sambista Marivanda, a alegria da poetisa Neca Machado, o jeito manso do compositor Francisco Lino, a fidalguia do artista plástico e poeta Manoel Bispo e a cidadania do João Anastácio, honestíssimo secretário de finanças da PMM por muitos anos, levando na ponta dos dedos o fusquinha branco comprado no Teixeirinha - para lembrar antigos moradores como os Ramos, os Del Castilo, os Pontes, os Farias e os Távora.
O Laguinho quer dizer também Crioulo Branco, João de Deus, Rosendo, Meton Jucá, Sílvio Leopoldo, Edi Prado, Euclides Moraes, Maxico, Tupinambá, Bibi, João Costa, Edvar Mota, Piturisco, Psiu, Munjoca, Chefe Humberto, Milton Correia, Biluca, Perigoso, Sabazão, Neck e Waldir; ainda poderia se chamar Piedade, a eterna musa, Fernando Canto, Grupo Pilão, Julio Pereira, Tia Lucy, Guita Preta, Venina, da Trindade, Pedro Monteiro, Ubiratan Silva, Amujacy, Darciman, Leonai Garcia, Heraldo Almeida,Vicente Cruz...Vive nos mimos do poeta Osmar Junior, na música do Ilan, na generosidade de Mãe da Luzia, nas lembranças do Paulino e do Pavão.
O Laguinho é a cruviana que aconchega os amantes nas madrugadas do Bar do Tio Duca, é o papo que rola no Banco da Amizade, a força que se renova nas “Raízes do Bolão”, no canto do Negro de Nós, do Sambarte, e brilha no talento do Nena Silva refinando sons tribais que chegaram aqui nos porões dos navios negreiros.
Raíz é raiz! Todos os anos, em noite de luar ou não, os afro-descendentes de toda parte do estado se juntam no coração do Laguinho para exaltar as tradições da nossa gente no Encontro dos Tambores, na festa da decente negritude de um povo! Claro que o lugar perdeu a inocência dos banheiros públicos, dos mercadinhos, das peladas no campinho do Lélio Silva, dos salões daquela época, mas fazer o quê?
Entre supermercados, cinema, boates, postos de gasolina, escolas, comércio, praças, prédios de apartamentos e as mazelas da cidade grande, o Laguinho resiste, continua nicho da cultura, dos amores, da boêmia; tudo é motivo de festa que não se curte sem batuque, marabaixo e gengibirra, sem louvor ao Divino e levantação do mastro, carnaval e futebol, sem reza e torcida para a Universidade, para o São José e São Benedito.
Foi assim, cantando, dançando, esperançando, se conscientizando que o povo transformou a UNA na fortaleza do Laguinho, onde cruzam as lutas do negro do Amapá contra o preconceito e a injustiça; lá a Nação Negra se fortalece, o negro liberto se vê, cresce, exige uma sociedade livre de todo tipo de escravidão, o que vale lembrar que uma negra do Amapá por muito pouco não chegou ao Senado da República.
Antes de me apaixonar pelas cores da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, na minha juventude, havia um Laguinho encantado, um quase descampado, umas mulheres passando da sede do Boêmio e do seu eterno porteiro Bolão, além do campo do América; um Laguinho que se espreguiçava na direção das matas onde surgiram as casas do Pacoval e os bairros da Zona Norte. No sábado, a pé, pouco dinheiro no bolso, eu vinha do centro para “mariscar” uma noite de amor na festa de aparelhagem do tal de Ralle-Gally, bem na esquina da General Rondon com a Nações Unidas...
Parabéns, Laguinho negro, mas plural e democrático, altar e passarela de todos os carnavais, de todos os credos, dos pardos, dos mulatos e dos brancos que citei, gente que te admira como se negro fosse, caso de um certo “alemão” que é papa chibé, tem nome de gringo (Walker), não mora no teu chão, mas te ama de paixão!
Eu não nasci em ti como o sambista Carlos Peru, não saio na escola, não vou às domingueiras do Boêmios, mas eu te amo tanto quanto teus poetas, teus escritores, teus compositores, quanto teus moradores mais antigos e filhos mais ilustres...
JOÃO SILVA , quem eu amo de verdade, escreve com o coração uma verdadeira devoção ao LAGUINHO.
João Silva
Amapaense, 63, jornalista sem formação acadêmica; começou como colunista em A Voz católica, em 1966; em 1967 foi comentarista e apresentador de programa esportivo na RDM; em 1970 transferiu-se para a Rádio Educadora onde permaneceu até quando a emissora foi fechada pela Revolução de 64; articulista, cronista, correspondente das revistas VEJA e PLACAR, diretor de jornalismo da Tv Amapá.
30-6-2010
LAGUINHO DO SAMBA E DO AMOR
João Silva
No tempo em que não havia Câmara Municipal, políticos vaidosos e mal assessorados, o macapaense mesmo ia usando a imaginação para dizer onde morava, onde trabalhava, onde se divertia, onde ficava isso, onde ficava aquilo.
Ruas, becos, animal de estimação, praças, bairros, morros, salão de festa, mangueira, baixada, esquina, bar e até baiuca, nada escapava da língua do povo que ia dando nome a cada pedacinho de Macapá, quase sempre homenageando moradores antigos ou figuras populares...Baixada da Maria Mucura, Burro do Pitaica, Beco do Abieiro, Mangueira do João Assis, Igarapé das Mulheres, Bar do Barrigudo, Bairro Alto, Morro do Sapo, só para lembrar.
Alcy Araújo falava muito no Laguinho do samba e do amor. Uma noite de boêmia tinha que começar no Berro d´Água, barzinho que ficava no canto do INSS. O poeta do cais tinha uma caída pelo bairro, achava o nome original, o povo alegre e amigo - ainda bem que Laguinho permaneceu Laguinho, mas depois que o poeta descansou chegou a ser ameaçado pelos reformistas de araque.
Falar em gente inspirada, sambista de respeito, meu amigo Carlos Peru teve a ideia, em ano de Copa do Mundo na Africa do Sul, de reunir os menestréis da Nação Negra para lembrar a decisão governamental que transferiu famílias de negros descendentes de escravos para a área que compreende hoje o bairro moreno da cidade.
As famílias moravam em casas toscas que ficavam na parte alta da margem do Rio Amazonas, numa Macapá paupérrima, cujas águas avançavam dentro da área urbana, já que não havia muro de arrimo. Janary Nunes queria o espaço para começar a construção de uma capital moderna, como sempre dizia.
Daí é que construiu o Grupo Escolar e a Praça Barão do Rio Branco, o Forum, o Posto de Puericultura, o prédio dos Correios, a residência oficial e casas em alvenaria para hospedar membros do primeiro escalão do governo, como João Telles, secretário-geral, e Uadih Charone, chefe da Guarda Territorial.
A decisão do primeiro governador do Amapá não foi tão simples assim como pode parecer. Ao descobrirem que as casas construídas por Nunes não seriam para pobres como eles, mas sim para gente graúda, os negros protestaram na caixa do marabaixo cantando Aonde Tu vais rapaz/Neste caminho sozinho/ Vou fazer minha morada lá nos campos do Laguinho!
Definitivo é que desde que essas famílias se juntaram para esculpir a face da Nação Negra onde permanecem até hoje, lá se foram sessenta e cinco anos muito bem lembrados pelo Carlos Peru, que nasceu laguinense, e mora no coração do Laguinho.
Difícil lembrar todo mundo, mas entre vivos e mortos me atreveria a dizer que o Laguinho é a cara do Sacaca, do Mestre Julião, do Lourenço Tavares, do Falconiery, do João de Paula, e da Tia Macica; lembra o suingue da sambista Marivanda, a alegria da poetisa Neca Machado, o jeito manso do compositor Francisco Lino, a fidalguia do artista plástico e poeta Manoel Bispo e a cidadania do João Anastácio, honestíssimo secretário de finanças da PMM por muitos anos, levando na ponta dos dedos o fusquinha branco comprado no Teixeirinha - para lembrar antigos moradores como os Ramos, os Del Castilo, os Pontes, os Farias e os Távora.
O Laguinho quer dizer também Crioulo Branco, João de Deus, Rosendo, Meton Jucá, Sílvio Leopoldo, Edi Prado, Euclides Moraes, Maxico, Tupinambá, Bibi, João Costa, Edvar Mota, Piturisco, Psiu, Munjoca, Chefe Humberto, Milton Correia, Biluca, Perigoso, Sabazão, Neck e Waldir; ainda poderia se chamar Piedade, a eterna musa, Fernando Canto, Grupo Pilão, Julio Pereira, Tia Lucy, Guita Preta, Venina, da Trindade, Pedro Monteiro, Ubiratan Silva, Amujacy, Darciman, Leonai Garcia, Heraldo Almeida,Vicente Cruz...Vive nos mimos do poeta Osmar Junior, na música do Ilan, na generosidade de Mãe da Luzia, nas lembranças do Paulino e do Pavão.
O Laguinho é a cruviana que aconchega os amantes nas madrugadas do Bar do Tio Duca, é o papo que rola no Banco da Amizade, a força que se renova nas “Raízes do Bolão”, no canto do Negro de Nós, do Sambarte, e brilha no talento do Nena Silva refinando sons tribais que chegaram aqui nos porões dos navios negreiros.
Raíz é raiz! Todos os anos, em noite de luar ou não, os afro-descendentes de toda parte do estado se juntam no coração do Laguinho para exaltar as tradições da nossa gente no Encontro dos Tambores, na festa da decente negritude de um povo! Claro que o lugar perdeu a inocência dos banheiros públicos, dos mercadinhos, das peladas no campinho do Lélio Silva, dos salões daquela época, mas fazer o quê?
Entre supermercados, cinema, boates, postos de gasolina, escolas, comércio, praças, prédios de apartamentos e as mazelas da cidade grande, o Laguinho resiste, continua nicho da cultura, dos amores, da boêmia; tudo é motivo de festa que não se curte sem batuque, marabaixo e gengibirra, sem louvor ao Divino e levantação do mastro, carnaval e futebol, sem reza e torcida para a Universidade, para o São José e São Benedito.
Foi assim, cantando, dançando, esperançando, se conscientizando que o povo transformou a UNA na fortaleza do Laguinho, onde cruzam as lutas do negro do Amapá contra o preconceito e a injustiça; lá a Nação Negra se fortalece, o negro liberto se vê, cresce, exige uma sociedade livre de todo tipo de escravidão, o que vale lembrar que uma negra do Amapá por muito pouco não chegou ao Senado da República.
Antes de me apaixonar pelas cores da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, na minha juventude, havia um Laguinho encantado, um quase descampado, umas mulheres passando da sede do Boêmio e do seu eterno porteiro Bolão, além do campo do América; um Laguinho que se espreguiçava na direção das matas onde surgiram as casas do Pacoval e os bairros da Zona Norte. No sábado, a pé, pouco dinheiro no bolso, eu vinha do centro para “mariscar” uma noite de amor na festa de aparelhagem do tal de Ralle-Gally, bem na esquina da General Rondon com a Nações Unidas...
Parabéns, Laguinho negro, mas plural e democrático, altar e passarela de todos os carnavais, de todos os credos, dos pardos, dos mulatos e dos brancos que citei, gente que te admira como se negro fosse, caso de um certo “alemão” que é papa chibé, tem nome de gringo (Walker), não mora no teu chão, mas te ama de paixão!
Eu não nasci em ti como o sambista Carlos Peru, não saio na escola, não vou às domingueiras do Boêmios, mas eu te amo tanto quanto teus poetas, teus escritores, teus compositores, quanto teus moradores mais antigos e filhos mais ilustres...
LAGUINHO
OLHAR URBANO
JOÃO SILVA , quem eu amo de verdade, escreve com o coração uma verdadeira devoção ao LAGUINHO.
João Silva
Amapaense, 63, jornalista sem formação acadêmica; começou como colunista em A Voz católica, em 1966; em 1967 foi comentarista e apresentador de programa esportivo na RDM; em 1970 transferiu-se para a Rádio Educadora onde permaneceu até quando a emissora foi fechada pela Revolução de 64; articulista, cronista, correspondente das revistas VEJA e PLACAR, diretor de jornalismo da Tv Amapá.
30-6-2010
LAGUINHO DO SAMBA E DO AMOR
João Silva
No tempo em que não havia Câmara Municipal, políticos vaidosos e mal assessorados, o macapaense mesmo ia usando a imaginação para dizer onde morava, onde trabalhava, onde se divertia, onde ficava isso, onde ficava aquilo.
Ruas, becos, animal de estimação, praças, bairros, morros, salão de festa, mangueira, baixada, esquina, bar e até baiuca, nada escapava da língua do povo que ia dando nome a cada pedacinho de Macapá, quase sempre homenageando moradores antigos ou figuras populares...Baixada da Maria Mucura, Burro do Pitaica, Beco do Abieiro, Mangueira do João Assis, Igarapé das Mulheres, Bar do Barrigudo, Bairro Alto, Morro do Sapo, só para lembrar.
Alcy Araújo falava muito no Laguinho do samba e do amor. Uma noite de boêmia tinha que começar no Berro d´Água, barzinho que ficava no canto do INSS. O poeta do cais tinha uma caída pelo bairro, achava o nome original, o povo alegre e amigo - ainda bem que Laguinho permaneceu Laguinho, mas depois que o poeta descansou chegou a ser ameaçado pelos reformistas de araque.
Falar em gente inspirada, sambista de respeito, meu amigo Carlos Peru teve a ideia, em ano de Copa do Mundo na Africa do Sul, de reunir os menestréis da Nação Negra para lembrar a decisão governamental que transferiu famílias de negros descendentes de escravos para a área que compreende hoje o bairro moreno da cidade.
As famílias moravam em casas toscas que ficavam na parte alta da margem do Rio Amazonas, numa Macapá paupérrima, cujas águas avançavam dentro da área urbana, já que não havia muro de arrimo. Janary Nunes queria o espaço para começar a construção de uma capital moderna, como sempre dizia.
Daí é que construiu o Grupo Escolar e a Praça Barão do Rio Branco, o Forum, o Posto de Puericultura, o prédio dos Correios, a residência oficial e casas em alvenaria para hospedar membros do primeiro escalão do governo, como João Telles, secretário-geral, e Uadih Charone, chefe da Guarda Territorial.
A decisão do primeiro governador do Amapá não foi tão simples assim como pode parecer. Ao descobrirem que as casas construídas por Nunes não seriam para pobres como eles, mas sim para gente graúda, os negros protestaram na caixa do marabaixo cantando Aonde Tu vais rapaz/Neste caminho sozinho/ Vou fazer minha morada lá nos campos do Laguinho!
Definitivo é que desde que essas famílias se juntaram para esculpir a face da Nação Negra onde permanecem até hoje, lá se foram sessenta e cinco anos muito bem lembrados pelo Carlos Peru, que nasceu laguinense, e mora no coração do Laguinho.
Difícil lembrar todo mundo, mas entre vivos e mortos me atreveria a dizer que o Laguinho é a cara do Sacaca, do Mestre Julião, do Lourenço Tavares, do Falconiery, do João de Paula, e da Tia Macica; lembra o suingue da sambista Marivanda, a alegria da poetisa Neca Machado, o jeito manso do compositor Francisco Lino, a fidalguia do artista plástico e poeta Manoel Bispo e a cidadania do João Anastácio, honestíssimo secretário de finanças da PMM por muitos anos, levando na ponta dos dedos o fusquinha branco comprado no Teixeirinha - para lembrar antigos moradores como os Ramos, os Del Castilo, os Pontes, os Farias e os Távora.
O Laguinho quer dizer também Crioulo Branco, João de Deus, Rosendo, Meton Jucá, Sílvio Leopoldo, Edi Prado, Euclides Moraes, Maxico, Tupinambá, Bibi, João Costa, Edvar Mota, Piturisco, Psiu, Munjoca, Chefe Humberto, Milton Correia, Biluca, Perigoso, Sabazão, Neck e Waldir; ainda poderia se chamar Piedade, a eterna musa, Fernando Canto, Grupo Pilão, Julio Pereira, Tia Lucy, Guita Preta, Venina, da Trindade, Pedro Monteiro, Ubiratan Silva, Amujacy, Darciman, Leonai Garcia, Heraldo Almeida,Vicente Cruz...Vive nos mimos do poeta Osmar Junior, na música do Ilan, na generosidade de Mãe da Luzia, nas lembranças do Paulino e do Pavão.
O Laguinho é a cruviana que aconchega os amantes nas madrugadas do Bar do Tio Duca, é o papo que rola no Banco da Amizade, a força que se renova nas “Raízes do Bolão”, no canto do Negro de Nós, do Sambarte, e brilha no talento do Nena Silva refinando sons tribais que chegaram aqui nos porões dos navios negreiros.
Raíz é raiz! Todos os anos, em noite de luar ou não, os afro-descendentes de toda parte do estado se juntam no coração do Laguinho para exaltar as tradições da nossa gente no Encontro dos Tambores, na festa da decente negritude de um povo! Claro que o lugar perdeu a inocência dos banheiros públicos, dos mercadinhos, das peladas no campinho do Lélio Silva, dos salões daquela época, mas fazer o quê?
Entre supermercados, cinema, boates, postos de gasolina, escolas, comércio, praças, prédios de apartamentos e as mazelas da cidade grande, o Laguinho resiste, continua nicho da cultura, dos amores, da boêmia; tudo é motivo de festa que não se curte sem batuque, marabaixo e gengibirra, sem louvor ao Divino e levantação do mastro, carnaval e futebol, sem reza e torcida para a Universidade, para o São José e São Benedito.
Foi assim, cantando, dançando, esperançando, se conscientizando que o povo transformou a UNA na fortaleza do Laguinho, onde cruzam as lutas do negro do Amapá contra o preconceito e a injustiça; lá a Nação Negra se fortalece, o negro liberto se vê, cresce, exige uma sociedade livre de todo tipo de escravidão, o que vale lembrar que uma negra do Amapá por muito pouco não chegou ao Senado da República.
Antes de me apaixonar pelas cores da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, na minha juventude, havia um Laguinho encantado, um quase descampado, umas mulheres passando da sede do Boêmio e do seu eterno porteiro Bolão, além do campo do América; um Laguinho que se espreguiçava na direção das matas onde surgiram as casas do Pacoval e os bairros da Zona Norte. No sábado, a pé, pouco dinheiro no bolso, eu vinha do centro para “mariscar” uma noite de amor na festa de aparelhagem do tal de Ralle-Gally, bem na esquina da General Rondon com a Nações Unidas...
Parabéns, Laguinho negro, mas plural e democrático, altar e passarela de todos os carnavais, de todos os credos, dos pardos, dos mulatos e dos brancos que citei, gente que te admira como se negro fosse, caso de um certo “alemão” que é papa chibé, tem nome de gringo (Walker), não mora no teu chão, mas te ama de paixão!
Eu não nasci em ti como o sambista Carlos Peru, não saio na escola, não vou às domingueiras do Boêmios, mas eu te amo tanto quanto teus poetas, teus escritores, teus compositores, quanto teus moradores mais antigos e filhos mais ilustres...
JOÃO SILVA , quem eu amo de verdade, escreve com o coração uma verdadeira devoção ao LAGUINHO.
João Silva
Amapaense, 63, jornalista sem formação acadêmica; começou como colunista em A Voz católica, em 1966; em 1967 foi comentarista e apresentador de programa esportivo na RDM; em 1970 transferiu-se para a Rádio Educadora onde permaneceu até quando a emissora foi fechada pela Revolução de 64; articulista, cronista, correspondente das revistas VEJA e PLACAR, diretor de jornalismo da Tv Amapá.
30-6-2010
LAGUINHO DO SAMBA E DO AMOR
João Silva
No tempo em que não havia Câmara Municipal, políticos vaidosos e mal assessorados, o macapaense mesmo ia usando a imaginação para dizer onde morava, onde trabalhava, onde se divertia, onde ficava isso, onde ficava aquilo.
Ruas, becos, animal de estimação, praças, bairros, morros, salão de festa, mangueira, baixada, esquina, bar e até baiuca, nada escapava da língua do povo que ia dando nome a cada pedacinho de Macapá, quase sempre homenageando moradores antigos ou figuras populares...Baixada da Maria Mucura, Burro do Pitaica, Beco do Abieiro, Mangueira do João Assis, Igarapé das Mulheres, Bar do Barrigudo, Bairro Alto, Morro do Sapo, só para lembrar.
Alcy Araújo falava muito no Laguinho do samba e do amor. Uma noite de boêmia tinha que começar no Berro d´Água, barzinho que ficava no canto do INSS. O poeta do cais tinha uma caída pelo bairro, achava o nome original, o povo alegre e amigo - ainda bem que Laguinho permaneceu Laguinho, mas depois que o poeta descansou chegou a ser ameaçado pelos reformistas de araque.
Falar em gente inspirada, sambista de respeito, meu amigo Carlos Peru teve a ideia, em ano de Copa do Mundo na Africa do Sul, de reunir os menestréis da Nação Negra para lembrar a decisão governamental que transferiu famílias de negros descendentes de escravos para a área que compreende hoje o bairro moreno da cidade.
As famílias moravam em casas toscas que ficavam na parte alta da margem do Rio Amazonas, numa Macapá paupérrima, cujas águas avançavam dentro da área urbana, já que não havia muro de arrimo. Janary Nunes queria o espaço para começar a construção de uma capital moderna, como sempre dizia.
Daí é que construiu o Grupo Escolar e a Praça Barão do Rio Branco, o Forum, o Posto de Puericultura, o prédio dos Correios, a residência oficial e casas em alvenaria para hospedar membros do primeiro escalão do governo, como João Telles, secretário-geral, e Uadih Charone, chefe da Guarda Territorial.
A decisão do primeiro governador do Amapá não foi tão simples assim como pode parecer. Ao descobrirem que as casas construídas por Nunes não seriam para pobres como eles, mas sim para gente graúda, os negros protestaram na caixa do marabaixo cantando Aonde Tu vais rapaz/Neste caminho sozinho/ Vou fazer minha morada lá nos campos do Laguinho!
Definitivo é que desde que essas famílias se juntaram para esculpir a face da Nação Negra onde permanecem até hoje, lá se foram sessenta e cinco anos muito bem lembrados pelo Carlos Peru, que nasceu laguinense, e mora no coração do Laguinho.
Difícil lembrar todo mundo, mas entre vivos e mortos me atreveria a dizer que o Laguinho é a cara do Sacaca, do Mestre Julião, do Lourenço Tavares, do Falconiery, do João de Paula, e da Tia Macica; lembra o suingue da sambista Marivanda, a alegria da poetisa Neca Machado, o jeito manso do compositor Francisco Lino, a fidalguia do artista plástico e poeta Manoel Bispo e a cidadania do João Anastácio, honestíssimo secretário de finanças da PMM por muitos anos, levando na ponta dos dedos o fusquinha branco comprado no Teixeirinha - para lembrar antigos moradores como os Ramos, os Del Castilo, os Pontes, os Farias e os Távora.
O Laguinho quer dizer também Crioulo Branco, João de Deus, Rosendo, Meton Jucá, Sílvio Leopoldo, Edi Prado, Euclides Moraes, Maxico, Tupinambá, Bibi, João Costa, Edvar Mota, Piturisco, Psiu, Munjoca, Chefe Humberto, Milton Correia, Biluca, Perigoso, Sabazão, Neck e Waldir; ainda poderia se chamar Piedade, a eterna musa, Fernando Canto, Grupo Pilão, Julio Pereira, Tia Lucy, Guita Preta, Venina, da Trindade, Pedro Monteiro, Ubiratan Silva, Amujacy, Darciman, Leonai Garcia, Heraldo Almeida,Vicente Cruz...Vive nos mimos do poeta Osmar Junior, na música do Ilan, na generosidade de Mãe da Luzia, nas lembranças do Paulino e do Pavão.
O Laguinho é a cruviana que aconchega os amantes nas madrugadas do Bar do Tio Duca, é o papo que rola no Banco da Amizade, a força que se renova nas “Raízes do Bolão”, no canto do Negro de Nós, do Sambarte, e brilha no talento do Nena Silva refinando sons tribais que chegaram aqui nos porões dos navios negreiros.
Raíz é raiz! Todos os anos, em noite de luar ou não, os afro-descendentes de toda parte do estado se juntam no coração do Laguinho para exaltar as tradições da nossa gente no Encontro dos Tambores, na festa da decente negritude de um povo! Claro que o lugar perdeu a inocência dos banheiros públicos, dos mercadinhos, das peladas no campinho do Lélio Silva, dos salões daquela época, mas fazer o quê?
Entre supermercados, cinema, boates, postos de gasolina, escolas, comércio, praças, prédios de apartamentos e as mazelas da cidade grande, o Laguinho resiste, continua nicho da cultura, dos amores, da boêmia; tudo é motivo de festa que não se curte sem batuque, marabaixo e gengibirra, sem louvor ao Divino e levantação do mastro, carnaval e futebol, sem reza e torcida para a Universidade, para o São José e São Benedito.
Foi assim, cantando, dançando, esperançando, se conscientizando que o povo transformou a UNA na fortaleza do Laguinho, onde cruzam as lutas do negro do Amapá contra o preconceito e a injustiça; lá a Nação Negra se fortalece, o negro liberto se vê, cresce, exige uma sociedade livre de todo tipo de escravidão, o que vale lembrar que uma negra do Amapá por muito pouco não chegou ao Senado da República.
Antes de me apaixonar pelas cores da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, na minha juventude, havia um Laguinho encantado, um quase descampado, umas mulheres passando da sede do Boêmio e do seu eterno porteiro Bolão, além do campo do América; um Laguinho que se espreguiçava na direção das matas onde surgiram as casas do Pacoval e os bairros da Zona Norte. No sábado, a pé, pouco dinheiro no bolso, eu vinha do centro para “mariscar” uma noite de amor na festa de aparelhagem do tal de Ralle-Gally, bem na esquina da General Rondon com a Nações Unidas...
Parabéns, Laguinho negro, mas plural e democrático, altar e passarela de todos os carnavais, de todos os credos, dos pardos, dos mulatos e dos brancos que citei, gente que te admira como se negro fosse, caso de um certo “alemão” que é papa chibé, tem nome de gringo (Walker), não mora no teu chão, mas te ama de paixão!
Eu não nasci em ti como o sambista Carlos Peru, não saio na escola, não vou às domingueiras do Boêmios, mas eu te amo tanto quanto teus poetas, teus escritores, teus compositores, quanto teus moradores mais antigos e filhos mais ilustres...
CURTAS
OLHAR URBANO
CURTAS DA NECA....
ROGERIO BORGES CONDENADO
O AMAPÁ RECEBE REPARAÇÃO PARCIAL
O jornalista ROGERIO BORGES que ridicularizou o estado do Amapá FOI CONDENADO, juntamente com o seu jornal, por lá, agora por conta do ACORDO firmado judicialmente, passarão somente informações BOAS sobre o Amapá;
Um Jornalista raivoso, malvado, cheio de rancor, que para atingir alguém resolveu de maneira pejorativa chamar o Amapá de ABSTRAÇÃO....
Metáforas, e outras figuras de linguagens também foram muito utilizadas por amapaenses de verdade que não aceitaram a provocação.
A JUSTIÇA chegou através da Procuradoria estatal, tendo a frente a Competente Dra. Luciana Melo.
VERGONHA NO FUTEBOL AMAPAENSE
SOCORRO MARINHO CHORA EM CAMPO
O Amapaense se deparou nesta semana com cenas tristes no futebol feminino, prisão de dirigente de clube e o choro da presidente SOCORRO MARINHO em frente as câmeras do Amapá, transmitido para todos os municípios do estado.
UMA VERGONHA.
CURTAS DA NECA....
ROGERIO BORGES CONDENADO
O AMAPÁ RECEBE REPARAÇÃO PARCIAL
O jornalista ROGERIO BORGES que ridicularizou o estado do Amapá FOI CONDENADO, juntamente com o seu jornal, por lá, agora por conta do ACORDO firmado judicialmente, passarão somente informações BOAS sobre o Amapá;
Um Jornalista raivoso, malvado, cheio de rancor, que para atingir alguém resolveu de maneira pejorativa chamar o Amapá de ABSTRAÇÃO....
Metáforas, e outras figuras de linguagens também foram muito utilizadas por amapaenses de verdade que não aceitaram a provocação.
A JUSTIÇA chegou através da Procuradoria estatal, tendo a frente a Competente Dra. Luciana Melo.
VERGONHA NO FUTEBOL AMAPAENSE
SOCORRO MARINHO CHORA EM CAMPO
O Amapaense se deparou nesta semana com cenas tristes no futebol feminino, prisão de dirigente de clube e o choro da presidente SOCORRO MARINHO em frente as câmeras do Amapá, transmitido para todos os municípios do estado.
UMA VERGONHA.
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