MESTRADO, educação para TODOS (...) um principio injusto, uma falsa realidade....
Por: Neca Machado, amapaense, Bacharel em Direito Ambiental.
Email> necamachado@hotmail.com
A nossa Carta Magna prevê que TODOS são IGUAIS perante a Justiça social, mas, infelizmente tais direitos não prevalecem a TODOS, tornando-se utópico em sua essência e na busca pela IGUALDADE.
Como querem que um Pais se desenvolva, se não existe a tal da IGUALDADE em sua plenitude¿
Para qualquer “especialista em educação” o próximo passo é o Mestrado, mas, como ser um verdadeiro MESTRE se as desigualdades são constantes na própria educação e nos processos seletivos¿
Tomamos por exemplo o processo seletivo 2010 da Unifap para Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Publicas> de um universo de duzentos candidatos na primeira etapa, depois da homologação e fase da prova temática, restaram somente 46, após a fase da prova de língua inglesa, onde a desigualdade de direitos foi visível, porque não havia um numero limite de pontos>” porque se um candidato tirasse 5,0 pontos, concorria de igual direito com um que tirou 10 pontos”, se na prova temática o mínimo era 7,0 pontos.
Começando ai, a desigualdade de competição.
Recursos foram impetrados e nenhuma resposta dada a candidato impetrante, outro ponto negativo.
Como querem falar em educação desenvolvida se este Principio Constitucional nem sequer é respeitado, por que não socializar a mais educadores a disponibilidade de conhecimento¿
Um candidato que se submete a competição de um Mestrado é porque tem interesse em crescer como educador, em querer desenvolver seu potencial de aprimoramento humano na busca de soluções em compartilhar políticas publicas a um publico que tem ansiedade em uma educação de qualidade.
O Amapá já devia ter um numero expressivo de vagas a quem realmente tivesse interesse em crescer, mas, infelizmente a falácia é constante, a discriminação maior, e a falta de respeito continua.
Como podemos falar em Principio da Igualdade, quando esta isonomia é desigual.
Quando este principio que norteia a dignidade humana é indigno de ser pleno,
infelizmente continuaremos a conviver com distorções de praticas e teorias desiguais e efeitos devastadores a quem busca o fortalecimento da educação, participando de processos seletivos desiguais.