
OLHAR URBANO
OSMAR JUNIOR
O POETINHA DO LAGUINHO
Por> Neca Machado, fã de Osmar Junior
Faz aniversario em 14 de junho
De aniversario o nosso Poetinha do Laguinho OSMAR JUNIOR.
Osmar é uma das mais privilegiadas cabeças poéticas do Amapá, é irreverente, ousado, mágico, escreve poesias assim como o seu coração viaja pelos encantos do Amapá, voa em asas de Guarás, caminha sobre o Igarapé de nossas Mulheres em naves e troncos inimagináveis, o tempo que leva tudo, não leva suas esperanças nem sua sapiência, mas, trás a cada dia o amor dos amapaenses pela sua musicalidade.
E ele se torna IMORTAL.
Com o poetinha OSMAR, lembramos de alegrias esquecidas, caminhamos sobre a historia de nossos Pioneiros e continuamos a amar suas estrofes recheadas de lirismos, onde naves, não são somente naves, mas, passagem para a felicidade, onde o tempo não passa.
Osmar Junior continua a ser MENINO, porem, grande nas canções que cria e imortal na sua importância para o Amapá.
Mais um aniversario é ser beneficiado pelos deuses da floresta, é receber de novo, o nascer do sol amapaense, que rasga o céu com suas nuvens de fogo, e repousa sobre o Poço do Mato do Laguinho, retratado em suas canções, assim, Osmar se imortaliza neste torrão tucuju.
São tantas Mulheres em sua vida, que me somo a mais Joanas, Marias e Margaridas para lhe desejar boa passagem de aniversario.
Sou MULHER do Igarapé, do Poço do Mato que também amo Osmar.
E que Puraques, Piranhas e Botos o acompanhem para que ele continue a nos presentear com canções imortais e belas, e Nunca mais a saudade deixe de bater em nossos corações, porque OSMAR será sempre este sabor de quero mais, sabor de fruta madura e desejo de fim de tarde quando a chuva que passa trás a lembrança de uma estrofe escrita por suas mãos.
Mágicas e benditas mãos de um poeta chamado OSMAR JUNIOR.
“Pra nunca mais
Não, nunca mais
Eu vou querer
Uma paixão assim
A gente briga
A gente sofre
A gente cresce
Por amar, eu sei
Eu sem você
Meu coração
Se perde de mim
E anda por caminhos
Tão estranhos
Que eu nem posso dizer
Quando eu canto por aí
Eu finjo que essas flores
No meu pensamento
Não são pra você
Vou cantando por aí
Ninguém vê
Que o meu canto
É um inteiro lamento
Eu sou meio japiim”