quinta-feira, 12 de novembro de 2009
ENCONTRO
OLHAR URBANO
Uma das 3000 (Tres mil) fotografias que estão na Mostra Alemanha sob Olhar Tucuju, que estou expondo no Evento Internacional do Meio do Mundo em Macapá com a participação de inumeras autoridades internacionais, mostra o Museu Fridericianum no Estado de Kassel onde faz uma retrospectiva da origem historica da Documenta.
“A maior exposição de arte contemporânea do mundo surgiu nas ruínas do Museu Fridericianum, em Kassel, o primeiro projeto arquitetônico de um museu público construído na Europa, em 1779, e parcialmente destruído nos bombardeios de novembro de 1944. Dentro das ruínas caiadas, os 130 mil visitantes puderam apreciar 670 obras de 148 artistas das vanguardas modernas, entre os quais Pablo Picasso, Paul Klee e Marc Chagall.
Resgate da "arte degenerada" - A motivação do artista Alfred Bode e do historiador da arte Werner Haftmann era reabilitar as vanguardas modernas, cujas obras haviam sido excluídas dos museus e em parte destruídas pelos nazistas como "arte degenerada". O nítido propósito político da mostra de 1955 viria a se tornar a marca registrada da documenta.
1968: por uma arte social - A perspectiva de Bode e Haftmann, que também assumiram a curadoria da documenta 3, voltava-se, no entanto, para o passado, priorizando artistas de renome, já institucionalizados. Os movimentos estudantis de 1968 começaram a questionar esta concepção de cultura, protestando contra uma documenta comercial e exigindo uma arte de maior relevância social.
O que caracteriza a arte contemporânea e quais critérios a norteiam? Esta foi a questão central da documenta 5, realizada em 1972, sob curadoria do suíço Harald Szeemann. Com o lema "Questionamento da realidade – Os mundos da imagem hoje", Szeemann foi o primeiro a enfocar um tema específico na exposição.