OLHAR URBANO
A carreira política do reitor.
Sr. Corrêa.
“Reafirmo a minha posição sobre a iniciação do sr. Reitor como político no Amapá, deixando claro que as virtudes ou vícios não são próprios da direita ou esquerda, e sim do caráter e compromisso humano. É notório saber as intenções pelo comportamento do Reitor, que se lança em um novo objetivo no qual estamos carentes, sem uma reflexão do atual quadro dantesco que passa o Amapá. Me parece fácil proceder a crítica com pedras às administrações passadas, sem ter a coragem de discutir os números atuais da educação no estado.
Sr. Corrêa, de notáveis estamos cheios, temos até imortais da Academia de Letras, que apesar de toda educação e conhecimento não serviu para desenvolver o estado.
Lembro-me da chegada de um economista conterrâneo amapaense, que retornou no princípio da década de oitenta com um discurso desenvolvimentista, logo se atrelou a Barcelos e toda sacanagem e hoje ocupa cargo na Câmara Federal. Na época, a chegada de um novato era motivo de esperanças, assim como o reitor, no entanto vimos com o passar dos tempos]que suas intenções eram de perpetuar o descaso e roubalheira no estado. Estamos repetindo o filme, em busca de notáveis e respeitados sem identificar os compromissados com a população e descompromissados com os mantenedores da atual política sejam de esquerda ou direita como o senhor preferir”. Lobato.