GOSTO DA DEPUTADA JANETE
Aqui uma reprodução do blog da Luciana
Como a senhora vê sua indicação para a CAINDR?
Considero que valoriza as populações tradicionais, por minha origem cabocla, e valoriza a militância pela democracia, justiça social e desenvolvimento sustentável, que compartilhamos com muitos colegas nesta Casa e na Comissão.
Tenho a responsabilidade de prosseguir um trabalho que atenda às necessidades da população da região amazônica e das outras regiões brasileiras, carentes de desenvolvimento, geração e distribuição de renda às populações locais e sustentabilidade econômica e ambiental. Considero este momento importante, por que a questão ambiental deve delinear qualquer ação humana. As políticas equivocadas de desenvolvimento, alheias às realidades e culturas locais, deixam atrás de si um rastro de destruição; resultaram na miséria, na poluição de todo o tipo, no aquecimento global e na escassez dos recursos naturais. É nosso papel debater e promover políticas que dêem outro rumo à humanidade.
Quais são as prioridades durante sua gestão à frente do colegiado?
Vamos continuar dando a importância inegável que a Amazônia tem como patrimônio do povo brasileiro pela sua grandeza territorial, pela diversidade e riqueza ambientais. O Brasil precisa se integrar à Amazônia e as regiões entre si com políticas promotoras de desenvolvimento sustentável à longo prazo, que não sejam predatórias. A sociedade brasileira ter a Amazônia como seu patrimônio e sentir-se responsável por ela. Devemos promover esta interação e valorizar a Amazônia; utilizar seus recursos animais e vegetais mantendo a cobertura florestal. O Estado precisa estar mais presente na Amazônia, centro-oeste e nordeste e nas regiões de fronteira. Em alguns lugares é preciso consolidar as forças de vigilância e proteção. Em outros, a presença deve ser com políticas de edução, saúde, desenvolvimento sustentável. As políticas públicas e privadas devem promover o desenvolvimento sustentável com distribuição de renda e justiça social, sem negar as peculiaridades locais e as populações tradicionais. Os ribeirinhos, castanheiras, quebradeiras de coco, indígenas e quilombolas, por exemplo, precisam estar incluídos nos nossos debates e nas nossas políticas. As queimadas de floresta são 75% da emissão brasileira de gás carbônico, por isso estamos entre principais poluidores. Precisamos reverter esta situação.
De que forma a senhora pretende incentivar o debate sobre a Integração Nacional e o desenvolvimento regional?
Isto ocorrerá pela interação dos agentes públicos e privados, de modo que todos sejam corresponsáveis pelas políticas e ações abrangentes e sustentáveis de desenvolvimento com inclusão econômica e social. O I Simpósio da Amazônia, realizado ano passado, é um passo importante nessa política de conhecimento e integração. Nos dará subsídios e deve ser exemplo para ações idênticas entre as regiões. É imprescindível a interação entre todos os agentes públicos.