“A palavra "direito", tecnicamente, tem dois sentidos:
Significa, primeiramente, a norma agendi, a regra jurídica, isto é, a palavra das leis. Dessa forma, falamos de direito civil, de direito romano, etc, como um conjunto complexo de normas. Por outro lado, o termo "direito" significa a facultas agendi, que é o poder de exigir um comportamento alheio equilibrado com o próprio comportamento. Assim é que entendemos quando falamos em "direito à vida", "à saúde", etc. Na primeira hipótese trata-se do direito objetivo e na segunda, do direito subjetivo.”
Nesta semana me deparei com uma frase dita por alguém que opera o Direito: “O Direito não atinge os que dormem...”
A partir de uma conceituação errônea de quem interpreta as Leis, fica mesmo difícil acreditar em Justiça quando quem tem obrigação de “reparar um dano lesado” se esquiva através de metáforas ao seu mister.
A ponderação é um dos temas que mais me seduz, ando por ai “observando” a postura de quem deve me servir de referencial dentro das normas jurídicas, e cada vez mais, me DECEPCIONO com a conduta de determinados “profissionais” operadores do direito.
São profissionais que NÃO me servem de referencial, uns não tem a devida ponderação em se expor de maneira medíocre, outros se exarcebam mostrando alto grau de prepotência, arrogância e por ai vai, como diz o velho Comandante, e eu cada vez mais me pergunto: Onde esta o bom senso dessas pessoas que se expõe ao ridículo perante seus ouvintes?
E volto a pensar sobre a frase de que o “Direito não atinge os que dormem”, dormem de olhos abertos quem não serve para ser um bom profissional, e acima de tudo um bom referencial dentro do que se propôs a seguir como carreira profissional.