OLHAR URBANO
CARTA ABERTA AO AMAPÁ
Amigos,
Eu nasci e fixei residência em Macapá, uma cidade as margens do Rio Amazonas, capital do Estado do Amapá. Tenho orgulho de ser amapaense, por entender que as pessoas que residem neste Estado longínquo e distante dos grandes centros urbanos do centro-sul de nosso Brasil, centros industriais de negócios e política, local onde são decididos nossos destinos; por subsistirem em situações adversas, possuem fibra e capacidade de transformar suas realidades.
Com certezas da juventude e fervor no peito de um patriota, vim acompanhando transformações diversas no mundo e em nosso Brasil. Particularmente no Amapá, venho vivenciando com administrações locais diversas, que datam desde o Território Federal do Amapá até o hoje, Estado do Amapá. Governantes estes que no principio eram indicados pelo poder central e tinham metas e experiências a serem transmitidas para os nativos aqui residentes. Em função do motivo que deu origem ao então território federal do Amapá, que era a tentativa de desenvolver esta parte do País de formas a fixar o homem na terra, garantindo assim, a hegemonia sobre nosso território próximo a fronteira. Por estes motivos, tais governantes pensavam o crescimento e o desenvolvimento da população que aqui vivia.
Com o passar do tempo, foi possível notar o enfraquecimento de nossas instituições, das mais singelas como a família, perpassando pelas escolas, hospitais, e chegando as instituições mais complexas como os três poderes instituídos por nossa constituição. A fragilidade e apodrecimento de nossas instituições tiveram origens no abandono dos programas sociais, e foram percebidos através da fragilização da família, quando houve o surgimento de grupos de pedintes e garotos cheirando cola no centro comercial.
Nossas escolas que sempre foram referencia e orgulho de nos amapaenses, pois possuía padrão e exigência curricular aos moldes de Brasília nos proporcionando uma educação que permitia a qualquer amapaense participar de concurso vestibular em outras unidades da federação tendo a certeza que concorreria com vantagens sobre os demais candidatos, sem esquecer que estas escolas nos proporcionavam formação cívica e cidadã que garantiam o fortalecimento do tecido social aos moldes gregos propostos na República de Platão.
Nossos hospitais sempre sofreram com carência de profissionais, mas o atendimento primava pela qualidade, fato que guarda distancia com a atual realidade, já que não dispomos de hospitais em suficiência para atender nossa população e nem equipamentos e especialistas que acompanhem as inovações proporcionadas pelo progresso da ciência, talvez a profissão nobre da medicina tenha sido trocada pela nobre arte da política, já que possuímos muitos médicos que trocaram seus consultórios pelos palanques, e não conseguimos vislumbrar uma contribuição expressiva dos mesmos, tendo como testemunho o flagelo social pelo qual passa a saúde pública.
Quanto aos três poderes estabelecidos por nossa Constituição, contrato legal e social que nos uni, notamos uma palidez dos governantes eleitos para o poder executivo, que não conseguiram transformar a realidade e muito menos cumprir a missão que a eles foram confiada a través do voto pela população amapaense, mantendo a escrita que santo de casa não faz milagre. Contudo, o poder judiciário, que tem em sua maioria magistrados de outras unidades da federação, contradiz a escrita popular sobre os milagres do santo de casa, já que nem os santos de fora, milagre o fazem. E o que dizer do poder legislativo, possuidor de parlamentares que desconhecem as reais necessidades da população, legislando em alguns casos em causas fortuitas, que não se sabe se é por ignorância ou por despreparo. De uma forma geral corre um sentimento na sociedade, que nos diversos níveis do poder, pessoas utilizam tal poder como extensão de suas necessidades, fato que se traduz em enriquecimento ilícito e surgimento de afortunados emergentes, que ao bem da verdade não resistem a uma investigação seria da Receita Federal, sobre a consistência do crescimento patrimonial. A ausência de planejamento e a falta de hábeis e capazes executores tornaram nosso Estado frágil e propicio os corruptos que rapidamente enriquecem.
A ausência de planejamento atinge o cerne de nossas instituições, e torna-se mais clara pela inexistência da função, forçando os técnicos a repetirem peças orçamentárias de exercícios anteriores, que não refletem a realidade das necessidades demandadas para o exercício em curso, muito menos as necessidades proferida no Plano Plurianual – PPA, que teria o objetivo de planejar o Estado no médio prazo. Mesmo tentativas como o estabelecimento da Fábrica de Projetos, pode se converter em insucessos, haja vista a inexistência de uma base de dados consistentes sobre qualquer coisa que fundamente um projeto sério com objetivo de captar recursos e proporcione crescimento econômico de nosso Estado. Cabe ressaltar que captar recursos, não é garantia de sucesso no atigimento de metas e objetivos de um projeto.
Um fato grave na gestão estadual e municipal e a evasão de divisas que ocorre de diversas formas. Tal evasão ocorre de forma primaria quando as águas territoriais amapaenses são invadidas por barcos de outros países e de outras unidades da federação sem que haja qualquer fiscalização mais severa por parte da Marinha Brasileira, e neste momento não percebemos qualquer ação de nossos Deputados e Senadores no sentido de solicitar mais recursos e meios para fortalecer a vigilância e fiscalização. Neste sentido, o surgimento da segunda esquadra brasileira que ainda não foi decidido onde ficará se no Pará ou no Maranhão, e porque não no Amapá? Se temos um importante senador que nos representa e poderá agir politicamente no sentido de trazer tal esquadra para nosso Estado, ponto estratégico mais importante do norte brasileiro, onde foi instalado a maior fortificação portuguesa (Fortaleza de São José de Macapá).
São diversas as formas de evasão de receita, como pode comprovar qualquer amapaense que se dispor a observar a quantidade de caminhões frigoríficos que saem abarrotados de nossos peixes sem qualquer nota fiscal, ou quando acompanhado de uma nota fiscal, o valor do quilo do pescado é irreal. Outro fato que seria possível de comprovar é a enorme quantidade de açúcar que “entra” em nosso estado, que se fosse consumido pela população, em sua totalidade, resultaria em cem por cento da população totalmente diabética.
Outro ponto importante e a ausência de unidade parlamentar dos nossos representantes políticos, que deixam perpassar as disputas dos períodos eleitorais para o período em que exercem seus mandatos, onde poderiam observar o Amazonas, e comprovarem que os políticos daquele estado, deixam as diferenças de lado e agem no sentido de conseguirem a inclusão de seu estado nos projetos dos diversos ministérios, interferindo de forma positiva, no sentido de afinar os anseios nacionais as necessidades do povo do Amazonas, sem esquecer o Planejamento Estratégico do Estado como um todo.
Decorrentes da falta de habilidade de nossos políticos a falta de planejamento, percebe-se fragilidades geopolítica do Estado, onde seus lideres não tomam conhecimento de suas potencialidades e nem de sua real missão, mesmos tendo fatos históricos que datam da origem do então Território Federal do Amapá, em 1942, onde a missão já era a de gerar desenvolvimento suficiente para manter a presença humana no sentido de melhorar a defesa da fronteira franco-brasileira. E naquele momento, já existia o extrativismo vegetal e em seguida o extrativismo mineral (Serra do Navio). A ausência de informações consistentes sobre a quantidade de madeireiros e operários das minas amapaenses denotam a falta de informação que é enfraquecida pela inexistência em nossas escolas técnicas de cursos de mineração ou de formação de madeireiros.
No sentido econômico, o Amapá se ver isolado de forma insular dos dais estados da federação, mas não age no sentido de se aproximar de nossos vizinhos ao norte, Guiana Francesa, mesmo sendo beneficiado pela Implantação da Infraestrutura Regional Sul-Americana – IIRSA, que em seu eixo estruturante do Escuda das Guianas, propôs uma área de expansão econômica que abrange o Amapá, e neste sentido, permitiu a pavimentação da BR-156, da Transguianense e construção da ponte sobre o rio Oiapoque. O Amapá não consegue ter unidade de pensamento no entendimento e nas reuniões com o governo francês, ou seja, não há políticas de estado que possibilite a seqüência de ações que garantam a participação amapaense, de forma a dar segurança a qualquer país parceiro, já que a cada quatro anos corre-se o risco de mudar o mandatário e as políticas por serem de governo e não de estado, sofrem influencias do humor e capacidade técnica de cada equipe de governo. Ainda nas relações com outros governos, é grave a falta de unicidade no discurso dos representantes amapaenses, mesmo os que pertencem a uma única equipe de governo, gerando duvida nos franceses sobra a seriedade de nossos governantes. Somente a criação de políticas de estado, com coordenação estadual e federal dará confiança ao governo francês.
É possível perceber que há muito tempo o Estado não possui Planejamento Estratégico que permita reconhecer suas potencialidades e descreva de forma estratégica como se chega a um futuro de sucesso, onde todo cidadão amapaenses possa ter orgulho de viver numa terra que possua recursos suficientes que garantam saúde, educação, segurança e possibilidade de existir com respeito concorrendo a felicidade individual e coletiva. Com intuito de buscar o bem comum, que é uma necessidade social, venho contribuir para a conscientização de verdadeiros brasileiros que buscam tornar nossa nação um território prospero e digno para receber nossos filhos e descendentes.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
LIONS
Amigos e amigas,
Nós do LIONS CLUBE MACAPÁ - CENTRO estaremos promovendo no próximo dia
11 de Dezembro de 2010 o BAILE "ANOS DOURADOS" com a BANDA BRINDS.
Ambiente climatizado.
Duas passagens Macapá/Belém/Macapà para o casal com o traje que melhor
caracterize as décadas de 60/70/80.
Uma bandeja de frios e salgados e 2 cervejas e 2 refrigerantes.
Aula de Dança no dia 10/12/2010 para atualizar os passos de dança.
Convites a venda nos cartões VISA e MASTERCARD em 2 x sem juros no Foto Ótica Galeria
na Av FAB N° 398, próximo ao Abreu.
RESERVA pelos CELULARES 91157128 e 99742233
Não perca tempo, faça logo sua reserva.
BAILE " ANOS DOURADOS" com BANDA BRINDS- no LIONS CLUBE MACAPÁ-CENTRO
Dia 11/12/2010 - VOCÊ NÂO PODE PERDER !!!
Ouçam e matem a saudade!!!
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Dia 11/12/2010 - VOCÊ NÂO PODE PERDER !!!
Ouçam e matem a saudade!!!
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
CAPIBERIBE
Extraido
Da Folha de SP: Testemunha do processo Capiberibe é esfaqueada
Por Kátia Brasil
O cinegrafista Roberval Coimbra Araújo, 39, responsável pela reviravolta no processo de cassação dos mandatos do casal João e Janete Capiberibe (PSB-AP), foi esfaqueado no último dia 6 e disse ontem à Folha, em um hospital de Macapá, que já vinha sofrendo ameaças.
Capiberibe e sua mulher foram cassados por compra de votos nas eleições de 2002, quando se elegeram senador e deputada federal pelo Amapá, respectivamente.
Em dois depoimentos dados em julho deste ano, Roberval Araújo, ex-funcionário de uma TV da família do senador Gilvam Borges (PMDB-AP), disse que o político comprou três testemunhas no processo de cassação do casal Capiberibe. Com ferimentos no peito e nas costas, ele falou ontem à Folha minutos antes de passar por uma segunda cirurgia no Hospital de Emergências da capital amapaense.
Folha – Como aconteceu a tentativa de homicídio?
Roberval Coimbra Araújo – Estava na cidade [Laranjal do Jari (AP)] para fazer a cobrança de um trabalho. Fui abordado por um garoto. Ele me pediu dinheiro, eu disse que não ia dar para vagabundo. Ele me deu uma facada no peito e tomou meu celular. Tentei correr, e ele me deu outra facada nas costas.
Não posso acusar ninguém, mas ele veio para me matar. Por isso, não descarto um atentado. Estou sem segurança, temo pela minha vida e pela da minha família.
O que o sr. teme?
Fui muito perseguido, fui realmente ameaçado de morte. Pessoas passam por mim e dizem: “Ei, rapaz, o que tu tá fazendo com tua vida?”.
Como o sr. conheceu o senador Gilvam Borges?
Era funcionário dele, trabalhava como operador de áudio. Dois dias depois das eleições de 2002, fui levado a ele por outro funcionário.
No dia da eleição, o Ministério Público Federal fez uma apreensão de dinheiro, material de campanha e de uma lista com com 5.000 nomes, que supostamente eram pessoas que receberiam R$ 26 por voto do Capiberibe.
Ele [Gilvam] me deu a função de localizar três testemunhas, que estavam naquela lista, para depor contra.
O sr. fez isso em troca de quê?
Ele me ofereceu casa, carro, melhores condições para a minha família.
Eu caí na maionese, aceitei a proposta. No primeiro dia, me deram um carro com gasolina. Em 48 horas eu consegui três testemunhas. Eu disse a elas que não teriam mais problemas relacionados a finanças.
E por que o sr. e as outras três testemunhas mudaram o depoimento em junho?
Eu fiquei como cinegrafista da televisão. Até o momento em que ele [Gilvam] assumiu o Senado, em 2005. A Justiça cassou o Capiberibe. Aí começou o conflito meu e das outras testemunhas. O Gilvam não cumpria o acordo. Eu precisava de uma casa, de um carro e de um emprego [melhor], e nada.
Ele bateu em cima da mesa e gritou: “Eu não sou teu refém!”. Pedi demissão, procurei amigos ligados ao Capiberibe e contei a verdade.
OUTRO LADO
Por meio de sua assessoria, o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) negou ter comprado testemunhas para incriminar o casal Capiberibe e voltou a chamar o cinegrafista Roberval Coimbra de Araújo de “bandido”.
“Quem tem que tratar com bandido é a polícia e a Justiça. E ambas estão agindo.”
Sobre a acusação de pagamento às testemunhas, ele disse que há uma ação penal no Ministério Público contra advogados e aliados de Janete e João Capiberibe (PSB).
“O casal Capiberibe determinou a um militante do PSB que corrompesse as testemunhas [citadas por Araújo], oferecendo-lhes R$ 20 mil para cada uma delas mudar seu depoimento”, disse.
João Capiberibe disse que foi procurado por quatro testemunhas, em 2005. “Elas tentaram extorquir R$ 80 mil. Mas as testemunhas notaram que estavam sendo gravadas. Mandamos a fita para o TSE, mas isso reverteu contra mim.”
Com relação à apreensão da lista com 5.000 nomes que Araújo disse ter visto na sede do PMDB, Capiberibe disse que eram nomes de fiscais e advogados que trabalharam na eleição. “Essa lista era de fiscais e advogados, e o Ministério Público não apresentou denúncia.”
O Ministério Público foi procurado pela reportagem, mas não respondeu. (KB)
Da Folha de SP: Testemunha do processo Capiberibe é esfaqueada
Por Kátia Brasil
O cinegrafista Roberval Coimbra Araújo, 39, responsável pela reviravolta no processo de cassação dos mandatos do casal João e Janete Capiberibe (PSB-AP), foi esfaqueado no último dia 6 e disse ontem à Folha, em um hospital de Macapá, que já vinha sofrendo ameaças.
Capiberibe e sua mulher foram cassados por compra de votos nas eleições de 2002, quando se elegeram senador e deputada federal pelo Amapá, respectivamente.
Em dois depoimentos dados em julho deste ano, Roberval Araújo, ex-funcionário de uma TV da família do senador Gilvam Borges (PMDB-AP), disse que o político comprou três testemunhas no processo de cassação do casal Capiberibe. Com ferimentos no peito e nas costas, ele falou ontem à Folha minutos antes de passar por uma segunda cirurgia no Hospital de Emergências da capital amapaense.
Folha – Como aconteceu a tentativa de homicídio?
Roberval Coimbra Araújo – Estava na cidade [Laranjal do Jari (AP)] para fazer a cobrança de um trabalho. Fui abordado por um garoto. Ele me pediu dinheiro, eu disse que não ia dar para vagabundo. Ele me deu uma facada no peito e tomou meu celular. Tentei correr, e ele me deu outra facada nas costas.
Não posso acusar ninguém, mas ele veio para me matar. Por isso, não descarto um atentado. Estou sem segurança, temo pela minha vida e pela da minha família.
O que o sr. teme?
Fui muito perseguido, fui realmente ameaçado de morte. Pessoas passam por mim e dizem: “Ei, rapaz, o que tu tá fazendo com tua vida?”.
Como o sr. conheceu o senador Gilvam Borges?
Era funcionário dele, trabalhava como operador de áudio. Dois dias depois das eleições de 2002, fui levado a ele por outro funcionário.
No dia da eleição, o Ministério Público Federal fez uma apreensão de dinheiro, material de campanha e de uma lista com com 5.000 nomes, que supostamente eram pessoas que receberiam R$ 26 por voto do Capiberibe.
Ele [Gilvam] me deu a função de localizar três testemunhas, que estavam naquela lista, para depor contra.
O sr. fez isso em troca de quê?
Ele me ofereceu casa, carro, melhores condições para a minha família.
Eu caí na maionese, aceitei a proposta. No primeiro dia, me deram um carro com gasolina. Em 48 horas eu consegui três testemunhas. Eu disse a elas que não teriam mais problemas relacionados a finanças.
E por que o sr. e as outras três testemunhas mudaram o depoimento em junho?
Eu fiquei como cinegrafista da televisão. Até o momento em que ele [Gilvam] assumiu o Senado, em 2005. A Justiça cassou o Capiberibe. Aí começou o conflito meu e das outras testemunhas. O Gilvam não cumpria o acordo. Eu precisava de uma casa, de um carro e de um emprego [melhor], e nada.
Ele bateu em cima da mesa e gritou: “Eu não sou teu refém!”. Pedi demissão, procurei amigos ligados ao Capiberibe e contei a verdade.
OUTRO LADO
Por meio de sua assessoria, o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) negou ter comprado testemunhas para incriminar o casal Capiberibe e voltou a chamar o cinegrafista Roberval Coimbra de Araújo de “bandido”.
“Quem tem que tratar com bandido é a polícia e a Justiça. E ambas estão agindo.”
Sobre a acusação de pagamento às testemunhas, ele disse que há uma ação penal no Ministério Público contra advogados e aliados de Janete e João Capiberibe (PSB).
“O casal Capiberibe determinou a um militante do PSB que corrompesse as testemunhas [citadas por Araújo], oferecendo-lhes R$ 20 mil para cada uma delas mudar seu depoimento”, disse.
João Capiberibe disse que foi procurado por quatro testemunhas, em 2005. “Elas tentaram extorquir R$ 80 mil. Mas as testemunhas notaram que estavam sendo gravadas. Mandamos a fita para o TSE, mas isso reverteu contra mim.”
Com relação à apreensão da lista com 5.000 nomes que Araújo disse ter visto na sede do PMDB, Capiberibe disse que eram nomes de fiscais e advogados que trabalharam na eleição. “Essa lista era de fiscais e advogados, e o Ministério Público não apresentou denúncia.”
O Ministério Público foi procurado pela reportagem, mas não respondeu. (KB)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
AMAPÁ
OLHAR URBANO
CAMILO
CRITICAS
O novo governador do Amapá, já começa a sofrer retaliações, jornalista matutino incita empresários a fazerem oposição ao seu governo.
E não é só isso, ainda tem criticas a parentes, como Juliano, o primo,
Muitos perguntam>
Será que haverá mudança mesmo¿
Ta na hora de esperar, nem assumiu ainda....
CAMILO
CRITICAS
O novo governador do Amapá, já começa a sofrer retaliações, jornalista matutino incita empresários a fazerem oposição ao seu governo.
E não é só isso, ainda tem criticas a parentes, como Juliano, o primo,
Muitos perguntam>
Será que haverá mudança mesmo¿
Ta na hora de esperar, nem assumiu ainda....
sábado, 16 de outubro de 2010
MONOGRAFIAS
OLHAR URBANO
INTERESSANTE
EXTRAIDO DO SITE DA OAB NACIONAL
Pleno da OAB discutirá medidas contra plágio de monografias via internet
Brasília, 15/10/2010 - O Pleno do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai discutir, em sua sessão de segunda-feira (18), proposta de iniciativa da Seccional da OAB do Ceará, apresentada pela Comissão Nacional de Relações Institucionais da entidade, recomendando às autoridades e instituições de ensino superior do país que tomem providências necessárias para combater a cópia ilegal e plágio de monografias nas universidades, sobretudo via internet. Conforme a proposta em análise, para se contrapor a essas práticas nocivas à qualidade do ensino, é importante lançar mão de ferramentas como programas de computador para buscas de textos copiados da internet e políticas de controle do uso de obras de terceiros nos trabalhos acadêmicos.
No que diz respeito ao comércio ilegal de monografias, a proposta da OAB-CE requer providências ao Ministério Público e também ao Ministério da Educação para o combate frontal a "essa prática que prejudica a pesquisa, causando enormes danos ao ensino no país". Para a Seccional, de nada adianta mais investimento em educação "se os alunos continuarem a comprar seus trabalhos pela internet, livremente, de empresas fantasmas que oferecem textos de terceiros e ainda parcelado em oito vezes no cartão de crédito".
A proposição é de autoria do advogado Ricardo Bacelar, diretor da OAB-CE, e já foi aprovada no Estado do Ceará. O relator da matéria no Conselho Federal da OAB é o conselheiro pelo Piauí e presidente da Comissão Nacional de Relações Institucionais, Norberto Campelo. De acordo com a proposta, o que acontece hoje é que, diante da facilidade existente de se copiar e colar textos pelo computador, muitos alunos formatam seus trabalhos e monografias, apropriando-se de obras de outros autores, sem os créditos devidos, incorrendo inclusive em ilegalidades. "O resultado disso é que muitos de nossos alunos não sabem escrever, não sabem compor um texto, elaborar uma idéia original e, pior de tudo: não aprendem a pensar e desenvolver o senso crítico".
Ainda segundo a proposição da OAB-CE, já são disponibilizadas hoje ferramentas tecnológicas capazes de coibir tais distorções, as quais podem ser utilizadas inclusive em larga escala. São os chamados softwares de busca de similaridade na internet e em banco de dados. Esses softwares, já desenvolvidos em diversas partes do mundo, fazem a leitura eletrônica do trabalho do aluno. Em seguida, realizam rastreamento comparativo em vários sites de busca na internet e em bases de dados, verificando se o aluno copiou uma frase ou um parágrafo, por exemplo. Assim, a ferramenta identifica a base de dados e o texto copiado.
Contudo, o programa não é absoluto. Para aferir se houve ou não plágio, é necessária a formação de uma comissão que avalie os resultados obtidos no programa de forma objetiva. "Assim, pois, existe tecnologia de fácil implementação para minimizar o plágio nas instituições de ensino", observa a proposição que será discutida pelo Cosnelho Federal da OAB.
INTERESSANTE
EXTRAIDO DO SITE DA OAB NACIONAL
Pleno da OAB discutirá medidas contra plágio de monografias via internet
Brasília, 15/10/2010 - O Pleno do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai discutir, em sua sessão de segunda-feira (18), proposta de iniciativa da Seccional da OAB do Ceará, apresentada pela Comissão Nacional de Relações Institucionais da entidade, recomendando às autoridades e instituições de ensino superior do país que tomem providências necessárias para combater a cópia ilegal e plágio de monografias nas universidades, sobretudo via internet. Conforme a proposta em análise, para se contrapor a essas práticas nocivas à qualidade do ensino, é importante lançar mão de ferramentas como programas de computador para buscas de textos copiados da internet e políticas de controle do uso de obras de terceiros nos trabalhos acadêmicos.
No que diz respeito ao comércio ilegal de monografias, a proposta da OAB-CE requer providências ao Ministério Público e também ao Ministério da Educação para o combate frontal a "essa prática que prejudica a pesquisa, causando enormes danos ao ensino no país". Para a Seccional, de nada adianta mais investimento em educação "se os alunos continuarem a comprar seus trabalhos pela internet, livremente, de empresas fantasmas que oferecem textos de terceiros e ainda parcelado em oito vezes no cartão de crédito".
A proposição é de autoria do advogado Ricardo Bacelar, diretor da OAB-CE, e já foi aprovada no Estado do Ceará. O relator da matéria no Conselho Federal da OAB é o conselheiro pelo Piauí e presidente da Comissão Nacional de Relações Institucionais, Norberto Campelo. De acordo com a proposta, o que acontece hoje é que, diante da facilidade existente de se copiar e colar textos pelo computador, muitos alunos formatam seus trabalhos e monografias, apropriando-se de obras de outros autores, sem os créditos devidos, incorrendo inclusive em ilegalidades. "O resultado disso é que muitos de nossos alunos não sabem escrever, não sabem compor um texto, elaborar uma idéia original e, pior de tudo: não aprendem a pensar e desenvolver o senso crítico".
Ainda segundo a proposição da OAB-CE, já são disponibilizadas hoje ferramentas tecnológicas capazes de coibir tais distorções, as quais podem ser utilizadas inclusive em larga escala. São os chamados softwares de busca de similaridade na internet e em banco de dados. Esses softwares, já desenvolvidos em diversas partes do mundo, fazem a leitura eletrônica do trabalho do aluno. Em seguida, realizam rastreamento comparativo em vários sites de busca na internet e em bases de dados, verificando se o aluno copiou uma frase ou um parágrafo, por exemplo. Assim, a ferramenta identifica a base de dados e o texto copiado.
Contudo, o programa não é absoluto. Para aferir se houve ou não plágio, é necessária a formação de uma comissão que avalie os resultados obtidos no programa de forma objetiva. "Assim, pois, existe tecnologia de fácil implementação para minimizar o plágio nas instituições de ensino", observa a proposição que será discutida pelo Cosnelho Federal da OAB.
QUADRILHA
OLHAR URBANO
INTERESSANTE
EXTRAIDO DO SITE DA OAB NACIONAL
Gabaritos de provas da PF custavam até R$ 100 mil, diz delegado
Brasília, 16/10/2010 - Os gabaritos das provas do concurso para agente da Polícia Federal de 2009, vendidos por uma quadrilha, custaram de R$ 60 mil a R$ 100 mil, concluiu a investigação do próprio órgão, feita em parceria com a Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal. Os detalhes foram divulgados nesta sexta-feira ao site G1. A investigação sobre a fraude no concurso faz parte da Operação Tormenta, deflagrada em junho pela PF e que apura irregularidades também em outros concursos públicos: da Receita Federal, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.
INTERESSANTE
EXTRAIDO DO SITE DA OAB NACIONAL
Gabaritos de provas da PF custavam até R$ 100 mil, diz delegado
Brasília, 16/10/2010 - Os gabaritos das provas do concurso para agente da Polícia Federal de 2009, vendidos por uma quadrilha, custaram de R$ 60 mil a R$ 100 mil, concluiu a investigação do próprio órgão, feita em parceria com a Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal. Os detalhes foram divulgados nesta sexta-feira ao site G1. A investigação sobre a fraude no concurso faz parte da Operação Tormenta, deflagrada em junho pela PF e que apura irregularidades também em outros concursos públicos: da Receita Federal, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.
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